TEOLOGIA SISTEMÁTICA
- SOTERIOLOGIA
- ECLESIOLOGIA
- ESCATOLOGIA
BACHAREL EM TEOLOGIA
1 SOTERIOLOGIA
DEFINIÇÃO: Soteriologia é a união entre dois termos gregos
"Soteria" que significa Salvação e "Logia"
que significa Estudo. Portanto Soteriologia é o
Estudo da Salvação.
INTRODUÇÃO : É fundamental que tenhamos convicção da
nossa salvação. A Bíblia garante que podemos ter convicção da vida eterna. Sem
esta convicção é impossível viver a vida cristã. Ao fazer o estudo, examine
como está a sua convicção `a luz da Palavra de Deus.
ESTRUTURA
:
ESCRAVO DO PECADO
MORTO ESPIRITUAL
SEPARADO DE DEUS
A SALVAÇÃO E O PASSADO
A SALVAÇÃO E O FUTURO
A SALVAÇÃO DE JESUS
ARREPENDIMENTO
CONVERSÃO
A GRAÇA
O SANGUE
A FÉ
JUSTIFICAÇÃO
REGENERAÇÃO
SANTIFICAÇÃO
GLORIFICAÇÃO
O CALVINISMO
O ARMINIANISMO
COMPARAÇÃO
A CONDIÇÃO DO HOMEM
Não
se pode compreender a Doutrina da Salvação sem saber-se qual a condição do
homem que dela necessita. Vejamos algumas situações do homem sem salvação:
Escravo do Pecado João 8
: 34 Disse Jesus : Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que
comete pecado é escravo do pecado.
O
termo " escravo " significa estar cativo debaixo de poder
absoluto, por compra, herança ou por guerra.
O
termo " pecado" significa transgressão da lei divina.
Romanos
6 : 18 Fostes libertos do pecado, e vos tornastes escravos da justiça.
As
Escrituras nos mostra que o pecado pode ser dividido em duas classes, a saber:
Pecado por Comissão É um ato que não atende uma condição imposta, em
outras palavras, é fazer o que Deus proíbe.
Pecado por Omissão Ato ou efeito de omitir, deixar de fazer, ou seja, é
deixar de fazer o que Deus manda.
Morto Espiritual- Rom. 5 : 12 Pelo que, como por um homem entrou o
pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os
homens, por isso que todos pecaram.
A
morte espiritual é um tanto análoga a morte física.
A
morte física é a separação entre o corpo e o espírito, quando o espírito
abandona o corpo, o corpo morre. Da mesma forma, quando o espírito se separa de
Deus, o espírito morre; da mesma maneira que o corpo sem o espírito está morto,
o espírito sem Deus também está morto.
Separado
de Deus, o homem está morto espiritualmente e impossibilitado, de tomar a iniciativa
da salvação.
Separado de Deus Esta é
outra condição do homem sem salvação.
A
conseqüência da queda de Adão, foi a exclusão da presença de Deus. Isto é, Deus
já não andava com Adão no Éden.
Gen.
3 : 8 E ouviram a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim pela viração do
dia : e escondeu-se Adão e sua mulher da presença do Senhor Deus, entre as
árvores do jardim.
Isaías
59 : 2 Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus.
Há
diversas idéias a respeito da salvação. Vamos mencionar algumas das mais
importantes e apontar a que está mais de acordo com a idéia apresentada por
Jesus Cristo.
A Salvação e o Passado Atos 17 : 30 Mas Deus, não levando em conta os
tempos da ignorância, manda agora que todos os homens em todos os lugares se
arrependam. Suponhamos que uma pessoa que não saiba nadar esteja prestes a
afogar-se; mas, felizmente alguém o salva.A salvação nada tem haver com o
passado da pessoa salva.
A Salvação e o Futuro Imaginemos agora, um condenado a morte, porém
perdoado por alguém cheio de bondade e amor. Este perdão garante ao condenado o
livramento do castigo merecido. Esta salvação visou o livramento do castigo
futuro.
A Salvação de Jesus Lc. 9 : 24 Porque qualquer que quiser salvar asua
vida, perdê-la-á; porém qualquer que, por amor de mim, perder a sua vida, a
salvará. Suponhamos que temos
um único grão de arroz no mundo em nossas mãos. Para salvar esta semente o que
temos que fazer? A melhor maneira de salvá-lo é plantando-o, pois se colhera
centenas deles
A
verdadeira idéia da salvação é, aquela que contempla mais aquilo para
o que somos salvos do que aquilo de que fomos salvos.
A
salvação ensinada por Jesus acentua mais o céu com toda a sua glória do que o
inferno com todo o seu horror. Não somos salvos para escaparmos da morte, mas
para gozarmos a vida eterna.
I
Jo. 3 : 2 Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o
que havemos de ser.
OS 2 PASSOS PARA A SALVAÇÃO
Mat.
4 : 17 Daí por diante passou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei - vos,
porque é chegado o reino dos céus.
Mat.
18 : 3 E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e
não vos tornardes como crianças de modo algum entrareis no reino dos céus.
Cristo
chegara ao mundo, vindo do seio do Pai. Podia descrever as glórias do céu para
comover os homens. Mas a sua mensagem era a mesma : Arrependimento e Conversão.
Arrependimento O
verdadeiro arrependimento envolve a pessoa toda, todo o seu ser, toda a sua
personalidade. Arrependimento não é apenas mudança de pensamento.
João
3 :3 ...Em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o
reino de Deus.
Nascer
do novo significa "um novo ser
uma nova pessoa ou seja uma nova personalidade".
Estudaremos
o arrependimento em cada um dos poderes da personalidade : Intelecto,
Sensibilidade, Volição.
Intelecto
Intelectualmente falando, o arrependimento é uma mudança na maneira de
pensarmos: Em Deus, Em nosso pecado, Nossa relação com o próximo. Antes
do arrependimento, o seu pensamento estava voltado para as coisas materiais,
agora consiste em coisas espirituais e eternas.
Sensibilidade O prazer e a alegria deixa de fixar-se nas coisas terrenas deste mundo
para fixar-se nas coisa espirituais. No arrependimento o homem pensa e sente
mais em relação a Deus do que em relação ao pecado. No Salmo 51 Davi, chora por
seus pecados, mas lamenta muito mais a sua infidelidade diante de Deus. "Tem
misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas
transgressões segundo a multidão das tuas misericórdias. Contra ti, contra ti
somente pequei, e fiz o que mau à tua vista, para que sejas justificado quando
falares e puro quando julgares ".
Volição
Antes do arrependimento o homem quer fazer a sua própria vontade, quer
dirigir-se a si mesmo, quer andar no seu próprio caminho.
Através
do arrependimento o homem passa a querer fazer a vontade de Deus e quer ser
dirigido por ele, porque está convencido de que a direção de Deus lhe são as
melhores.
Esta
mudança na vontade do homem é, de fato, o elemento mais importante no
arrependimento.
Conversão: Conversão
é uma palavra usada para exprimir o ato do pecador, abandonando o pecado, para
seguir a Jesus.
A
conversão pode e deve repetir-se todas as vezes em que o homem pecar e
afastar-se de Deus, porque ela consiste no ato de abandonar o pecado e
aproximar-se de Deus.
Emprega-se,
geralmente, a palavra conversão para significar aquela primeira experiência do
homem, abandonando o pecado paras seguir a Cristo.
Rom.
3 : 24 - 25 E são justificados gratuitamente pela sua Graça,
pela redenção que há em
Cristo Jesus. Deus o propôs para propiciação pela Fé
no seu Sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos
pecados dantes cometidos sob a tolerância de Deus.
Os
elementos básicos estabelecidos para salvação conf. escrito pelo Apóstolo Paulo
aos Romanos são
1o. A Graça Tito 2 : 11 Pois a graça de Deus se manifestou,
trazendo salvação a todos os homens. Graça significa, primeiramente, favor,
ou a disposição bondosa da parte de Deus. ( Favor não merecido). A graça de
Deus aos pecadores revela-se no fato de que ele mesmo pela expiação de Cristo,
pagou toda a pena do pecado. Por conseguinte, ele pode justamente perdoar o
pecado sem levar em conta os merecimentos ou não merecimentos. A graça
manifesta-se independente das obras dos homens. A graça é conhecida como Fonte
da Salvação.
2o. O Sangue I Jo. 1 : 7 O sangue de Jesus Cristo , seu Filho,
nos purifica de todo pecado. Em virtude do sacrifício de Cristo no
calvário, o crente é separado para Deus, seus pecados perdoados e sua alma
purificada. Sangue é conhecido como a Base da Salvação.
3o. A Fé Ef. 2 : 8 - 9 Pois é pela graça que sois salvos,
por meio da Fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para
que ninguém se glorie. Pela fé reconhece o homem a necessidade de salvação,
e pela mesma fé é ele levado a crer em Cristo Jesus. Heb.
11 : 6 Ora, sem Fé é impossível agradar a Deus, porque é necessário que
aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos
que o buscam. A Fé conduz-nos ao Salvador, a Fé coloca a verdade na mente e
Cristo no coração. A Fé é a ponte que dá passagem ao mundo espiritual, por isso
concluímos que a Fé é o Meio para a Salvação.
Vejamos
os 3 aspectos da Salvação
1o. Justificação Justificar é um termo judicial que significa
absolver, declarar justo. O réu, ao invés de receber sentença condenatória, ele
recebe a sentença de absolvição. Esta absolvição é dom gratuito de Deus,
colocado a nossa disposição pela fé. Essa doutrina assim se define :
"Justificação" é um ato da livre graça de Deus pelo qual ele perdoa
todos os nossos e nos aceita como justos aos seus olhos somente por nos ser
imputada a justiça de Cristo, que se recebe pela Fé. Justificação é mais que
perdão dos pecados, é a remoção da condenação. Deus apaga os pecados, e, em
seguida, nos trata como se nunca tivéssemos cometido um só pecado. Portanto
Justificação é o Ato de Deus tornar justo o pecador. Romanos
3 : 24,30 Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que
há em
Cristo Jesus... Concluímos , pois, que o homem é justificado
pela fé sem as obras da lei. A justificação, é realizada no homem
quando este passa a crer no Senhor Jesus Cristo como Salvador, logo que ele crê
em Jesus, Deus o declara livre da condenação.
Cristo Nossa Imputação Rom. 4 : 6 ...Bem-aventurado o homem a quem Deus
imputa justiça sem as obras,... Imputar é atribuir a alguém a
responsabilidade pelos atos de outro. Isto é Jesus Cristo assumiu nossos
pecados, Deus permitiu que Jesus pagasse nosso débito.
Cristo Nossa Substituição Gal. 3 : 13 Cristo nos resgatou da maldição da
lei, fazendo ele próprio maldição em nosso lugar,... Como nosso substituto,
Cristo Jesus ganhou esta justiça para nós, morrendo em nosso lugar, a fim de
nos salvar e garantir o perdão dos nossos pecados. Somos agora aceitos por
Deus, porque nos foi creditada a perfeita Justiça de Cristo.
Justiça de Cristo I Cor. 1 : 30 Mas vós sois dele, em Jesus Cristo , o qual
para nós foi feito por Deus sabedoria, Justiça, e santificação, e redenção. Esta
justiça foi adquirida pela morte expiatória de Cristo. Sua morte foi ato
perfeito de justiça, porque satisfez a lei de Deus. Foi também um ato perfeito
de obediência. Tudo isto foi feito por nós e posto a nosso crédito.
2o. Regeneração Regenerar significa : Restaurar o que esta destruído. Quando se trata do ser humano, Regeneração é uma
mudança radical, operada pelo Espírito Santo na alma do homem. Esta
Regeneração, atinge, portanto todas as faculdades do homem ou seja : Intelecto,
Volição e a Sensibilidade. O homem regenerado não faz tanta questão de
satisfazer à sua própria vontade como de satisfazer à de Deus. Na Regeneração,
ele passa a pensar de modo diferente, sentir
de modo diferente e querer de modo diferente : tudo se
transforma. II Cor. 5 : 17 Portanto, se alguém está em Cristo, Nova Criatura
é; as coisas velhas já passaram, tudo se fez novo. A bíblia descreve a regeneração como:
Nascimento João 3 : 3 Jesus respondeu, e disse : Na verdade,
na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de
Deus. Uma pessoa, para pertencer a aliança feita a Israel e gozar de todos
os seus direitos, precisava somente nascer de pais judaicos. Para pertencer ao
reino do Messias, contudo, uma pessoa precisa nascer de novo. Ezeq. 36 : 26 Dar-vos-ei
um coração novo, e porei dentro em vós um espírito novo; tirarei de vós o
coração de pedra, e vos darei um coração de carne.
Vivificação A essência da regeneração é um nova vida concedida
por Deus, mediante Jesus Cristo e pela operação do Espírito Santo. Jo. 10 : 10 ...
Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância. Viver É estar com
vida. Vivificar É dar vida. Vivificação: É o Ato, a Ação
ou o efeito de viver. É usufruir da vida espiritual que Deus concedeu.
Purificação Ato ou efeito de purificar. Tito 3 : 5 Não por
obras de justiça que houvéssemos feitos, mas segundo a sua misericórdia, ele
nos salvou mediante a lavagem da regeneração e renovação pelo Espírito Santo. A
alma foi lavada completamente das imundícias da vida de outrora.
3o. Santificação Santificar é tornar sagrado, separar, consagrar,
fazer santo. A Palavra santo tem muitos significados:
Separação Representa o que está separado de tudo quanto seja
terreno e humano. I Ped. 3 : 11 Aparte-se do mal, e faça o bem; busque a
paz, e siga-a.
Dedicação Representa o que está dedicado a Deus, no sentido ser
sua propriedade. Rm 12 : 1 Portanto, rogo-vos, irmãos, pela compaixão de
Deus, que apresenteis os vossos corpos como sacrifício vivo, santo e agradável
a Deus, que é o vosso culto racional.
Purificação Algo que separado e dedicado tem de ser purificado,
para melhor ser apresentado. (imaculado) II Cor. 7 : 1 Ora, amados, visto
que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a impureza tanto da carne,
como do espírito, aperfeiçoando a nossa santificação no temor de Deus.
Consagração No sentido de viver uma vida santa e justa. Lev. 11 :
44 Eu sou o Senhor vosso Deus; consagrai-vos, e sede santos, porque eu sou
santo.
Muito
acentuada se acha no Velho Testamento a idéia de que a santificação consta de
uma relação especial com Deus. As coisas consagradas ao Senhor eram
consideradas santas: Arca do Concerto, O Templo, O Tabernáculo, O Altar, Os
Vasos, Os Sacerdotes.
No
Novo Testamento, a idéia é a de que a santificação consiste no processo do
homem ser perfeito como Ele é perfeito.
Jesus
ensinou que o homem deve procurar aperfeiçoar-se cada vez mais.
"Bem-aventurado os limpos de coração, porque eles verão a Deus".
Diante
do exposto, podemos estabelecer o seguinte:
Santificação é um processo
O crente precisa esforçar-se para progredir em santificação. II Cor.7
: 1 Ora, amados, visto que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a
impureza tanto da carne, como do espírito, aperfeiçoando a nossa santificação
no temor de Deus. O processo de santificação pode ser comparado ao
crescimento de uma pessoa, porém condicionado à sua vontade.
Os meios divinos de santificação
O Sangue de Cristo I
Jo.1: 7 O sangue de Jesus Cristo, seu filho, nos purifica de todo o pecado.
O Espírito Santo Fil. 1 :
6 Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou boa obra a
aperfeiçoará até o dia de Jesus Cristo.
A Palavra de Deus Jo. 17
: 17 Santifica-os na verdade a tua palavra é a verdade.
VEJAMOS A SEGUIR O QUE O ESPÍRITO SANTO SANTIFICA NO CRENTE
I
Tes. 5 : 23 O mesmo Deus de Paz vos santifique completamente. E todo o vosso
espírito, alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a
vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.
O Corpo Rom. 12 : 1 ...
que apresenteis os vossos corpos como sacrifício vivo, santo e agradável a
Deus, que é o vosso culto racional.
A Alma I Ped. 1 : 22 Tendo
purificado as vossas almas
Espírito Sal. 78 : 8 ...
Geração de coração instável, e cujo espírito não foi fiel a Deus.
Glorificação Glorificar
significa honrar, dar glória.
Deus
em seu plano de salvação, manifestou a sua glória através de Cristo Jesus, o
pecador pode experimentar esta manifestação pelo Espírito Santo.
O
ato final do processo da salvação será a glorificação do crente por Deus.
A Glória de Deus em Nós Em todo o tempo a glória de Deus
demonstra poder, autoridade, virtude e acima de tudo consagração.
É
manifestada através da fé.
Foi
nos dada através de Jesus e serve para manter a unidade da Igreja.
Jô.
17 : 24 Pai, quero que onde eu estiver, estejam também comigo aqueles que me
deste, para que vejam a minha glória, a glória que me deste, porque me amaste
antes da criação do mundo.
A Glorificação do Corpo
Rom. 8 : 30 E aos que predestinou,
a estes também chamou, e, aos que chamou, a estes também justificou; e, ao que
justificou, a estes também glorificou.
A
Glorificação do corpo se dará por ocasião do arrebatamento, nosso corpo será
transformado em um corpo glorioso. Neste ato, se dará a glorificação, quando
estaremos em corpo incorruptível, e assim, estaremos para sempre com o Senhor.
Conhecemos
que a glória da roseira é a rosa e que a de qualquer árvore são os frutos; mas
a glória do crente o que será?
I
Cor. 13 : 12 Agora vemos em espelho, de maneira obscura; então veremos face
a face. Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido.
Rom.8
: 18 Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente
não são para comparar coma glória que em nós há de ser revelada.
A
Glorificação é o objetivo de nosso serviço realizado
I
Cor. 15 : 58 Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre
abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é
vão.
O
trabalho do cristão deve ser realizado da melhor forma possível.
Com
Amor, dedicação, voluntário, humilde, alegria, sacrificial, sabedoria etç...
É possível alguém que aceitou à Cristo como salvador
cair da graça?
Os
que seguem a doutrina de Calvino diz que não e os que seguem a de Armínio diz que sim.
Estudemos
então as duas doutrinas:
O Calvinismo A salvação é
inteiramente de Deus; o homem absolutamente nada tem a ver com a sua salvação.
Romanos
8 : 35 Quem nos separará do amor de Cristo ? Será tribulação, ou angustia,
ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?
Isto
porque a sua vontade se corrompeu com o pecado. Desta forma o homem não pode se
arrepender sem a ajuda de Deus.
Efésios
1 : 4 - 5 Assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para sermos
santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor. Nos predestinou para ele, para
adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua
vontade.
A
doutrina calvinista ensina que Deus predestinou alguns para serem salvos e
outros para serem perdidos. A predestinação é o eterno decreto de Deus, pelo
qual ele decidiu o que será de cada um.
O Arminianismo A vontade
de Deus é que todos os homens sejam Salvos, porque Cristo morreu por todos.
I
Tim. 2 : 4 O qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno
conhecimento da verdade.
As
Escrituras ensinam uma predestinação, mas não individual. Ele predestina a
todos os que querem ser salvos.
Tito
2 : 11 Portanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens.
O
homem pode escolher aceitar a graça de Deus, ou pode resistir-lhe e rejeitá-la.
Seu direito de livre arbítrio sempre permanece.
2 ECLESIOLOGIA
Introdução
A Igreja é uma instituição toda especial
de Deus, a qual o próprio Senhor é a pedra angular, estando edificada no
fundamento dos apóstolos e profetas. Ela
se manifesta na qualidade de organismo como Igreja Universal e como Igreja
Local na qualidade de organização.
Definição: a palavra
Igreja deriva-se do vocábulo grego εκκλησια que designava
“reunião”, “aqueles chamados para fora” e posteriormente no Novo Testamento
veio designar uma reunião de crentes professos.
Ela se manifesta de duas maneiras: [volta ao topo]
II. A Igreja Universal
É a reunião de todos os salvos desde o
pentecostes até ao arrebatamento (At 2.1-4-; I Ts 4.13-18). Ele é também conhecida pelas seguintes
figuras:
a)
O
Corpo de Cristo: Rm 12.4-5; I Co 12.12-27; Cl 1.18
b)
A
Esposa de Cristo: II Co 11.2; Ef 5.31-32; Ap 19.7
c)
Edifício:
Ef 2.21-22; I Pd 2.4-6
d)
Santuário
do Espírito Santo: I Co 3.16-17
e)
Novo
Homem: Ef 2.14-15 [volta ao topo]
III. A Igreja Local
Das 114 vezes em que o termo “igreja” é
empregado, em 91 vezes ou mais refere-se a Igreja Local. A Igreja Local é a
reunião de crentes professos numa comunidade com características de organização
distintas, tais como:
a)
Ela
é autônoma: isto significa que ela administra seus próprios negócios por um
governo teocrático-democrático estando submissa a Cristo diretamente,
congregacional. Este ensino é revelado
no Novo Testamento em virtude das igreja locais agirem autonomamente. At 6.1-5; 15.22-27; II Co 2.5-6; Mt 18.17; At
1.15-26; I Co 5.1-8.
b)
Tem
seus oficiais: biblicamente são dois: Pastores e Diáconos. I Tm 3.1-13; At
6.1-6; Fl 1.1
a.
Pastor:
é aquele que cuida do rebanho, mas encontramos outros sinônimos como bispo e
ancião. Bispo aquele supervisiona e
ancião uma pessoa amadurecida ou experiente.
b.
Diácono:
o que serve às mesas:
c)
Composta
de Membros regenerados e batizados: isto significa que os membros da igreja
local são nascidos de novo (com evidências para isso) e desceram às águas do
batismo. Mt 28.18-20; Jo 3.5; At 2.41; 4.32 I Pd 1.23;
d)
Ela
tem autoridade para disciplinar seus membros: Mt 18.15-18; I Co 5.1-13; II Co
2.5-6.
e)
Ela
deve ser Separada
a.
Do
mundo: Ef 5.27
b.
Do
Estado: Mt 22.21
c.
Dos
que erram doutrinariamente: I Co 5.11; Ef 4.14; II Jo 9-11; II Ts 3.6
f)
Nela
ministra-se os dons espirituais Ef 4.11-12; Rm 12.3-8; I Co 12.1-11,28-31.
g)
Tem
seu tempo comunitário de adoração e culto a Deus. At 20.7; I Co 16.2; Hb 10.25.
IV. As Ordenanças da Igreja
As ordenanças dadas por Jesus Cristo a
sua Igreja e que todos os cristãos devem observar, são cerimoniais que trazem
memórias e lembranças da sua obra para nós e também aos que não crêem (ainda
que não participem), de uma forma passada, presente e futura; tendo como base o
sacrifício de Cristo na cruz, sua morte, ressurreição e volta iminente. Embora sendo, uma ordem e uma prática a ser
observada, estas ordenanças não tem valor algum para a salvação de quem as observa
ou pratica, servem apenas de caráter representativo da causa e dos efeitos
desta mesma salvação. São elas: o
Batismo e a Ceia do Senhor.
Discutir
a forma e o significado da palavra batismo é uma notável ingenuidade, de tal
maneira que defender que o significado de batizar é imergir torna-se um grave
erro de redundância, porque o vocábulo grego é a palavra no português imergir; foi apenas uma palavra
transliterada de um idioma para o outro.
1.
Batismo
a)
A Ordem - O
mandamento é claramente ordenado na forma do imperativo de Mateus 28: 19: “Ide, fazei discípulos… batizando-os …”. O batismo era uma prática comum na igreja
primitiva e feita de uma forma expontânea e automática para àquele que cresse
que Jesus era o Cristo (Atos 2: 38,41; 8:36-38; 10:48; 18:8). Então se é uma
ordem deve ser obedecida. O batismo é o
primeiro ato visível de cada crente em obediência a Cristo para uma vida cristã
responsável e pura.
2.
O Significado
a)
É o primeiro
passo de obediência do crente no desejo de servir a Cristo. (Mt 28:19)
b)
Simboliza a morte
e ressurreição de Cristo (Rm 6:3-4). Por
isso somente a imersão pode representar estes eventos em um só.
c)
É a representação
física do batismo no Espírito Santo.
Sendo que o batismo no Espírito Santo, que se procede no ato da
conversão, coloca o crente no Corpo de Cristo (I Co 12:13) o batismo nas águas coloca o crente na igreja
local. (At 2: 41-47)
3.
Quem pode ser batizado.
a)
Todos os que receberam a Cristo como único e suficiente salvador (At 2:41, At
8:12-13) e;
b)
Abandonaram antigas práticas erradas, principalmente as que servem de
testemunho negativo para a sociedade. II
Co 5:17, Cl 3:5-10;
c)
E que desejam servir melhor a Cristo tendo responsabilidades na igreja local.
NOTE: Os requisitos
para a aceitação de membros na igreja local não deve ser “tão alto” de modo que
poucos irão ter a capacidade de serem incluídos no rol de membros. Entendemos que um novo convertido é alguém
que irá crescer na vida cristã, naturalmente ele não pode alcançar a maturidade
espiritual de um dia para o outro. Deus
dá dons a cada um que irão ser desenvolvidos dentro da capacidade e limites
aceitos pela igreja local.
4.
Fórmula do Batismo
a)
É feita a confissão de fé do candidato.
b)
E batiza-se segundo a fórmula de Mt 28: 19 “...
em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo;”;
c)
Mergulhando o candidato apenas uma vez até que se molhe por completo.
5.
Posições erradas sobre o Batismo
a)
Que o batismo salva: posição defendida pela Igreja Católica Romana e outros;
b)
Que é como um concerto da circuncisão: posição defendida por presbiterianos na
teologia do concerto;
c)
Batismo de crianças que não chegaram a idade da razão: defendida pela maioria
dos protestantes reformistas e católicos.
B.
A Ceia
A Ceia
tem o propósito de que todos aqueles que receberam a Cristo com salvador
relembre e meditem no seu sacrifício na cruz por todos nós, sua ressurreição e
a sua vinda no final dos séculos. Em sua
sabedoria Cristo sabia que sendo fracos temos a tendência de esquecermos as
bênçãos facilmente. No pão encontramos a
representação do corpo de Cristo e no vinho seu sangue derramado por nós.
1.
A Instituição
a)
O Próprio Cristo instituiu. I Co 11: 23;
b)
Na noite em que Cristo
foi traído. Mt 26: 21, 47;
c)
Com o propósito de relembrar a sua morte e;
d)
Ordenado para que fosse realizado até a sua Vinda (nas nuvens). I Co 11:26
2.
Os Elementos da Ceia
a)
O Pão
(1)
Simboliza o corpo de Cristo que foi dado por nós. I Co 11:24, Is 53: 5;
(2)
Não se torna o corpo de Cristo é apenas de caráter representativo: I Co 11:
24 “... em memória de mim.”;
(3)
Deve ser sem fermento, simbolizando o corpo de Cristo sem pecado. Visto que
Ceia foi instituída na semana da páscoa os judeus não comiam o pão asmo
com fermento (Ex 12: 14-20), em I
Co 5:6-8 Paulo faz uma aplicação desta verdade a vida
espiritual. O fermento na Bíblia denota
sentido negativo referindo-se ao pecado.
Só uma vez vemos referindo-se ao reino de Deus em geral em Mt 13:33.
b)
O Vinho (O cálice)
(1)
Simboliza o sangue de Cristo derramado por nós. I Co 11: 25
(2)
Não se torna o sangue de Cristo é de caráter representativo: I Co 11: 25 “em memória de mim.”;
(3)
Deve ser um vinho não fermentado. Na
Bíblia é comum encontrarmos diversas referências na Bíblia sobre o perigo de se
embriagar (Exemplos: Pv 31: 1-7,
Ef 5: 18). Devido a aplicação de
Paulo de uma verdade para a nossa vida espiritual em I Co 5: 6-8.
3.
Quem pode participar da Ceia
As três
formas:
a)
Comunhão Aberta: todos os que estiverem presentes no momento da Ceia;
b)
Comunhão Restrita: limita-se todos os que estando presentes na hora da Ceia, e
que já receberam a Cristo como salvador, foram batizados e estão em comunhão
com Deus. Pode-se também limitar apenas
a crentes que foram batizados na forma correta, isto é por imersão, esta
posição exclui presbiterianos, luteranos, episcopais e outros. Pode ainda limitar-se a crentes de igrejas de
mesma fé e prática;
c)
Comunhão Ultrarestrita: restringe-se apenas a crentes da igreja local em que
são membros.
NOTE: A primeira não é bíblica, pois só os que de bom
grado receberam a palavra e foram batizados podem receber a Ceia (At
2:41-42). A segunda é bíblica sendo um
problema apenas os crentes que não foram batizados e tiveram a cabeça molhada. A terceira também é bíblica e pode ser
utilizada, portanto traz problemas de comunhão com igrejas de mesma fé e
prática se houver mais de uma na cidade ou região.
4.
Posições Erradas sobre a Ceia
a)
A Transsubstanciação: afirma que o pão e o vinho tornam-se a carne e o sangue
de Cristo respectivamente. Posição
defendida por católicos.
b)
Consubstanciação: que a presença de Cristo está dentro dos elementos da Ceia e
trazem após a oração do sacerdote conferindo graça e transformando-se num verdadeiro
sacramento. Posição defendida por
episcopais e luteranos.
c)
Presença Mística: dizem que os elementos são um sinal da morte de Cristo e tem
um modo místico de transmitir um modo de graça especial concedendo bênçãos fora
do comum. Posição defendida por
presbiterianos, reformados, metodistas e outros.
“A Igreja é guardiã das ordenanças - o Batismo e a
Ceia do Senhor - e ela é responsável por sua administração.”
V. A Missão da
Igreja
A.
Glorificar a Deus. Jo 15.8; Rm 15.6,9;
Ef 1.5-6, 12, 14, 18; 3.21; Ef 5.26-27; I Tm 3.15; I Pd 4.11
B.
Ganhar almas evangelizando o mundo e enviando obreiros: Mt 9.35-38; 28.19; Lc
24.46-48; At 1.8
C.
Edificar a si mesma: I Co 3.10-13; 14.26; Ef 2.20-224.11-16
D.
A Igreja não converterá o mundo. Mt
24.12; Lc 17.26 – Mas ocupará lugar de
benção e honra, estando unida a Cristo reinará com Ele (I Co 6.2; Ap
1.6; 19.7; 22.5; ) e seu testemunho eterno continuará. Ef 3.10,21.
3 ESCATOLOGIA
A Reconstrução do Templo de Jerusalém
A reconstrução do templo de Jerusalém já é debatida
pelas autoridades de Israel. Donativos já estão chegando para isso. O
parlamento de Israel já se ocupa do assunto. Essa construção pode ser muito
rápida devido às modernissimas técnicas empregadas em construção. Quando
na guerra de 1967, Israel retomou a parte antiga de Jerusalém, que encerra o
remanescente das muralhas do templo, um idoso historiador judeu (citado pela
revista TIME), disse: “Agora chegamos ao mesmo ponto em que Davi chegou quando
conquistou Jerusalém. Da conquista de Jerusalém por Davi, até o momento em que Salomão construiu
o templo, houve apenas uma geração. Assim será também”.
Conosco”.
O templo em consideração aqui é o da Tribulação (2 Ts
2.4; Mt 24.15), que será destruído naqueles mesmos dias. O profeta Zacarias diz
que “a cidade será tomada”.
Apocalipse 11.1 ,2 também fala da destruição desse templo. A passagem em apreço
fala de medição do sentido de destruição. E também o caso de Salmo 60.6 e
Lamentações 2.8. A destruição deste templo poderá ser causada também por
terremoto, como os mencionados em Apocalipse 11.13 e 16.18,19.
O retorno total dos judeus à sua terra, dar-se-á por
ocasião da revelação de Cristo para o estabelecimento do Milênio - um reino
teocrático proeminentimente judaico (Mt 24.3 1; Is 11.11,12).
PREDOMINÂNCIA DE UMA CONFEDERAÇÃO DE
NAÇÕES
No dia 23 de maio de 1957, foi assinado um tratado em
Roma, o qual, sem dúvida, foi o primeiro passo do cumprimento de uma antiga
profecia de Daniel sobre a existência de urna confederação de nações, como
única forma de expressão do poder gentílico mundial. A profecia está no
capítulo 2, e se repete no capítulo 7 de Daniel. No Apocalipse, ela é vista à
partir do capítulo 13.
O dito tratado teve vigência a partir de 1~ de abril
de 1958. O objetivo fundamental do tratado é a unificação da Europa mediante a
formação dos Estados Unidos da Europa. Os seis países membros fundadores foram:
Itália, França, Alemanha Ocidental, Holanda, Bélgica e Luxemburgo. Novos membros
foram admitidos mais tarde.
Significado Profético Desta Confederação de Nações.
Esta coalização de nações a ser formada, segundo a
profecia, na área geográfica do antigo Império Romano, está predita em Daniel
2.33,41-44; 7.7,8,24,25; Apocalipse 13.3,7; 17.12,13. Não se trata de uma
restauração literal e total do antigo Império Romano, tal como ele existiu, mas
uma forma de expressão final dele, pois, conforme a palavra profética em Daniel
2.34, a pedra feriu a estátua, nos pés não nas pernas. As duas pernas
representam o Império Romano dividido em dois, fato que teve lugar em 395 d.C.
O império ocidental, com sede em Roma e, o oriental, com sede em Constantinopla. Foi
nessa condição que ele deixou de existir como duas pernas. O império ocidental
caiu em 476, e o oriental, em 1453 d.C.
A profecia bíblica destaca: “as pernas de ferro, os pés em parte de ferro, em parte de barro “~(Dn
2.3 3). O Império Romano sob a forma das duas pernas, da profecia, já ocorreu,
mas sob a forma de dez dedos dos pés (artelhos), nunca existiu. Portanto, está
claro que Daniel 2.41-44 ainda não se cumpriu. Não é o caso dos versículos 3
2-40 que já pertencem à história. Basta ler os versículos 40 e 41 para notar
que, entre estes dois, há um hiato de tempo.
DESTRUIÇÃO
DA NAÇÃO DO “NORTE” E SEUS SATÉLITES.
O aluno deverá, ao iniciar a leitura deste Texto, ler
por inteiro os capítulos 38 e 39 de Ezequiel e o capítulo 2 de Joel. Temos
nessas profecias a descrição da invasão de Israel por uma ~naçáo do “Norte”,
nos dias finais da era atual. Ver as expressões “no fim dos anos “, e “nos
‘últimos dias”, em Ezequiel 38.8,16.
A Intervenção Divina
O invasor e seus aliados serão totalmente derrotados e
arruinados no próprio território de Israel, por intervenção divina direta. “Nos montes de Israel cairás, tu e todas as
tuas tropas, e os povos que estão contigo; a toda espécie de aves de rapina e
aos animais do campo eu te darei, para que te devorem. Cairás em campo aberto,
porque eu falei, diz o Senhor Deus. “(Ez 39.4,5). Deus intervirá porque Israel é o Seu povo e Sua possessão.
Em Ezequiel 38.16, Deus chama Israel de “o
meu povo “, e “a minha terra “.
Isto é altamente significativo e deveria servir de aviso a todos aqueles que se
levantam contra Israel. Deus afirmou a Abraão no passado:
“Estabelecerei
a minha aliança entre mim e ti e a tua descendência no decurso das suas
gerações, aliança perpétua, para ser o teu Deus e Dã tua descendência.
Dar-te-ei e à tua descendência a terra das tuas peregrinações, toda a terra de
Canaã, em possessão perpétua, e serei o seu Deus.”
(Gn.
17.7,8). bueno14
bueno15 face - francar4
Esta nação, de que trata as profecias já mencionadas,
deverá, na época da invasão em apreço, ser muito poderosa belicamente, sabendo
que a nação de Israel, desde há muito é líder reconhecida em matéria de
estratégia de ataque e defesa. Nesse tempo Israel deve estar muito mais
consolidada e fortalecida como nação, do que atualmente, e certamente possuindo
maior território do que o atual (conforme Ez 3 8.8). Alguns estudantes da
Bíblia julgam ser Gogue e Magogue símbolos dos poderes do mal contra o povo de
Deus nos últimos dias, mas nesses capítulos de Ezequiel (38 e 39) vemos
tratar-se claramente de povos e nações reais. Também em Gênesis 10.2 onde temos
o rol das nações troncos originaram os demais povos, e também em 1 Crônicas
1.5, vemos que trata-se de povos reais e não simples símbolos do mal. O fatos
importante nesses dois capítulos de Ezequiel é que Deus assegura que estará ao
lado de Israel e intervirá sobrenaturalmente, abatendo esses inimigos do Seu
povo: Gogue, o líder que intenta destruir Israel, juntamente com a coalizão de
nações sob sua liderança. Duas vezes Deus afirma na citada profecia: “Eu sou contra ti, ó Gogue, príncipe e chefe
de Meseque e Tubal.” (Ez 38.3; 39.1).
Os países atuais que situam-se ao norte geográfico de
Israel são os que compõem a CEI
(Comunidade
dos Estados Independentes), a ex-União Soviética. Esse bloco de nações adotavam
o comunismo ateu até recentemente como sistema político de governo, e ainda
relutam nesse sentido. Metamorfoses políticas em grande escala vêm ocorrendo
naquela parte do mundo, como é o caso da já citada CEI e também da UE (União
Européia), antes conhecida como MCE (Mercado Comum Europeu).
Gogue Invadirá Israel
O estudo meticuloso das profecias mencionadas no
início deste Texto, mostra que Gogue - a nação ou bloco de nações do norte da
Terra, em relação à Israel, invadirá esse pais nos últimos dias. A Bíblia
localiza Gogue ao norte de Israel (Ez 38.6,1 5; 39.2; Jl 2.20). Essa poderosa nação
do norte será ajudada nessa invasão por nações européias, asiáticas e
africanas. Veja a lista completa desses atacantes: Magogue, Meseque, Tubal (Ez
3 8.2,3). Persas, etíopes, Pute, Gômer, Togarma, e muitos povos (Ez 38.5,6).
Líbios (Dn 11.43).
Pelo estudo dos capítulos 38 e 39 de Ezequiel, e 10 de
Gênesis, vemos que muitos nomes geográficos estão hoje modificados devido a
evolução das línguas e os problemas de tradução e transliteração. O estudo
comparativo da etnologia antiga e moderna dessas regiões, facilitará a
identificação das mesmas:
1.
Gogue. Magogue. Meseque. Tubal (Ez 3 8.2,3). No versículo 2, a “Tradução Brasileira”
emprega a expressão “prínci,pe de Rós“,
sendo “Rôs” uma transliteração direta
do hebraico, que muitos pensam significar “Rússia”, neste contexto da profecia
de Ezequiel. As versões de Almeida “Atualizada” e “Corrigida”, empregam a
expressão “príncipe e chefe “.
2. Gogue, o próprio texto bíblico
explica que se trata do governante de Meseque e Tubal, da terra de Magogue.
3.
Magogue. Meseque, Tubal. Regiões
primitivas ocupadas pelos citas e tártaros, grandes remos do passado,
correspondendo hoje à moderna CEI (Comunidade dos Estados Independentes).
Josefo declara que Magogue ocupa a região das citas e tártaros (Josefo,
Vol.1.6.1). Meseque converteu-se graficamente em Tubal é o moderno nome de
Tobolsk, uma das principais cidades russas.
4.
Gômer, Togarma (Ez 38.6). Gômer veio
a Germânia e modernamente a Alemanha, corresponde a Armênia e Turquia.
5.
Persas, etíopes. Pute (Ez 3 8.5). A Pérsia tem o moderno nome Ira. Ela adotou este nome
em 1935. Em 1932 ela firmou um acordo com Moscou, que em caso de guerra as
forças da Rússia terão permissão de cruzar seu território para atacar a
Mesopotâmia. Segundo esta profecia de Ezequiel 3 8.5, o Irá tornar-se-á comunista ou pró-comunista. A Etiópia
moderna é fácil localizar pelo seu outro nome: Abissínia. A Etiópia original
ficava na bacia dos rios Tigre e Eufrates (Gn 2.14). Daí seus habitantes
emigraram para a África e fundaram o extenso reino da Etiópia, do qual hoje a
Abissinia é uma pequena fração. Etiópia é palavra grega; em hebraico é Cuxe ou
Cush. Os etíopes originaram muitos povos africanos. Pute é a atual Líbia,
vizinha do Egito. A Pute primitiva era uma região muito mais extensa. Esses
dois últimos povos (líbios e etíopes) são também mencionados na profecia de
Daniel 11.43, pertinente ao assunto em pauta.
Motivos da Invasão de Israel por Gogue
Os motivos da invasão de Israel por Gogue serão
principalmente dois: as riquezas de Israel, inclusive as do Mar Morto (Ez
38.11,12), e a posição estratégica que Israel ocupa. “Assim diz o Senhor Deus: Esta é Jerusalém; pu-la no meio das nações e
terras que estão ao redor dela. “ (Ez 5.5).
Gogue será derrotado no próprio pais de Israel (Ez
39.4,5). Será uma sobrenatural intervenção divina (Ez 38.1 9,20). Haverá também
rebelião entre as próprias tropas atacantes (Ez 38.2 1). Tremendos flagelos
sobrenaturais atingirão em cheio o inimigo (Ez 3 8.22). O morticínio será
incalculável (Ez 39.1 2).
Muitos confundem esta guerra de Gogue e seus aliados
contra Israel, com a Batalha de Armagedom, de que tratamos noutra Lição. Há
muita diferença entre os dois conflitos. O ataque de Gogue contra Israel
começará no início da 70ª “semana” de
Daniel 9.27, isto é, no início da Grande Tribulação (ou um pouco antes). Já o
Armagedom ocorrerá no final da “semana “.
Na invasão de Israel por Gogue, apenas um grupo de nações participará; já no
Armagedom participarão “todas as nações” (Ap
16.14; 19.19; JL 3.2; Zc 12.3b; 14.2-4,9).
No época da invasão de Israel por Gogue, o bloco de
dez nações, na área do antigo Império Romano, já está formado, e o Anticristo
em evidência, ocultando sua verdadeira identidade e propósito.
A queda total e irrecuperável de Gogue e seus aliados,
originará um tremendo vazio e desequilíbrio na liderança do poder político e
bélico mundial. O vazio deixado pela queda de Gogue deixará o caminho aberto
para o surgimento imediato do Anticristo no cenário mundial, como líder e
salvador da crítica situação mundial.
CONVERSÃO
EM MASSA DE JUDEUS.
Como resultado da intervenção divina salvando
miraculosamente Israel, os judeus e as nações da Terra reconhecerão que há um
Deus que governa todas as coisas. “Manfestarei
a minha glória entre as nações, e todas as nações verão o meu juízo, que eu
tiver executado, e a minha mão, que sobre elas tiver descarregado. Desse dia em
diante, os da casa de Israel saberão que eu sou o Senhor seu Deus. “(Ez
39.21,22). Isso resultará na conversão de muitos judeus e no derramamento do
Espírito Santo.
O Cumprimento Parcial da Promessa do Espírito Santo
Em Joel 2.20, vemos o Senhor destroçando o exército
invasor que vem do norte, e, no versículo 28, temos a promessa do derramamento
do Espírito Santo. Essa promessa cumpriu-se parcialmente no Dia de Pentecoste
(At 2.16,17). Por que dizemos parcialmente? - Por duas razões: primeiro, em
Joel 2.28 fala de derramar “O” Espírito, o que significa um derramamento pleno.
Já em Atos 2.17, a Palavra fala de derramar “DO” Espírito, o que significa um
derramamento parcial. São pequenas palavras que alteram grandemente o sentido
habitual das coisas.
Segundo, no Dia de Pentecoste, e desde então, não se
cumpriram os sinais preditos em Joel 2.30,31, os quais ocorrerão somente
durante a Grande Tribulação (Mt 24.29; Ap 6.12-14; At 2.19,20). Haverá,
portanto, um grande despertamento espiritual entre os judeus, resultando em
muitas conversões. Leia Joel 2.31,32, atentando bem para a conjunção ~ ligando
o versículo 31 ao 32.
“Então sereis atribulados, e vos matarão.
Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome.” (Mt 24.9). Esta última referência é muitas vezes
aplicada à Igreja, quando na verdade trata-se de Israel nesse tempo, e dai para
a frente. O derramamento do Espírito Santo que teve inicio entre os judeus, no
Dia de Pentecoste, foi interrompido, mas, terá então pleno cumprimento, e
precederá de fato o “Dia do SENHOR” (At
2.17,20).
Os 144.000 Judeus Salvos Durante a Grande Tribulação
Esta obra começará nesse tempo. Serão selados por
anjos de Deus. Esse selo, refere-se certamente ao que está descrito em
Apocalipse 14.1, isto é, os 144.000 são representantes das tribos. Certamente
dentre eles sairão os missionários que levarão ao mundo a Palavra de Deus,
conforme afirma a profecia de Isaias 66.1 9. Eles substituirão a Igreja na obra
de testemunhar de Deus. Deus nunca ficou sem testemunho, nem mesmo durante a
apostasia de Israel (1 Rs 19.19; Rrn 11.5).
A mensagem que eles pregarão não é o Evangelho que conhecemos,mas o chamado
“evangelho do reino” (Mt 24.14), o
qual anuncia a iminente volta do Salvador à Terra e o julgamento das nações
impenitentes. Esse Evangelho foi anunciado por João Batista (Mt 3.2), por Jesus
(Mt 4.23), e pelos doze apóstolos (Mt 10.7); mas, como os judeus rejeitaram o
Rei, o Evangelho passou a ser anunciado a todas as nações (Mt 28.19).
As palavras de Jesus em Mateus 10.23, sem dúvida
referem-se a esse tempo em que os judeus pregarão o Evangelho antes da Sua
volta. Os pormenores do contexto da passagem em foco, mostram tratar-se de
eventos futuros. “Quando, porém, vos
perseguirem numa cidade, fugi para outra; porque em verdade vos digo que não
acabareis de percorrer as cidades de Israel, até que venha o Filho do homem.” O
resultado do testemunho dos judeus durante a Grande Tribulação vê-se na grande
multidão salva dentre todas as nações, na época da Tribulação (Ap 6.9-1 1;
7.9). Os mensageiros de Deus sofrerão muito (Mt 24.9). O Evangelho do reino é
constituído de ensino, pregação e milagres (Mt 4.23). Logo, haverá muito milagre.
Muita gente fica chocada por não ver despertamento
espiritual em Israel atualmente. Ora, a Bíblia revela que primeiro virá o
despertamento nacional, político. Isto está acontecendo perante os nossos
olhos, hoje (Ez 37.1-8). Depois é que virá o despertamento espiritual (Ez
37.9-14).
Por que dizemos parcialmente? - Por duas razões:
primeiro, em Joel 2.28 fala de derramar “O” Espírito, o que significa um
derramamento pleno. Já em Atos 2.17, a Palavra fala de derramar “DO” Espírito,
o que significa um derramamento parcial. São pequenas palavras que alteram
grandemente o sentido habitual das coisas.
Segundo, no Dia de Pentecoste, e desde então, não se
cumpriram os sinais preditos em Joel 2.30,31, os quais ocorrerão somente
durante a Grande Tribulação (Mt 24.29; Ap 6.12-14; At 2.19,20). Haverá,
portanto, um grande despertamento espiritual entre os judeus, resultando em
muitas conversões. Leia Joel 2.31,32, atentando bem para a conjunção ~ ligando
o versículo 31 ao 32.
“Então sereis atribulados, e vos
matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome.” (Mt 24.9). Esta última referência é muitas vezes
aplicada à Igreja, quando na verdade trata-se de Israel nesse tempo, e dai para
a frente. O derramamento do Espírito Santo que teve inicio entre os judeus, no
Dia de Pentecoste, foi interrompido, mas, terá então pleno cumprimento, e
precederá de fato o “Dia do SENHOR” (At
2.17,20).
A
GRANDE TRIBULAÇÃO
O
Tipo de Paz que a Terra Gozará Nessa Época
As passagens bíblicas supracitadas e outras
semelhantes, falam da paz e prosperidade que a Terra experimentará no princípio
do governo centralizado da Besta. Daniel 11.36 diz que o seu govemo será
próspero. Ela convencerá o mundo de que está raiando a era da paz e do
progresso com que a humanidade sonhava. A política, a religião, a economia, e a
ciência, serão suas metas principais. A ciência atingirá um ponto nunca
alcançado. Todo esse progresso será falso, porque será superficial e durará
pouco. Logo depois, a Besta revelará seu verdadeiro caráter maligno, ao mesmo
tempo em que os juízos desencadeados do Céu, sob os selos, as trombetas e as
taças registrados nos capítulos 6
a 18 de Apocalipse, porão tudo a descoberto, mostrando
que as multidões foram completamente iludidas.
O
Cavaleiro e Seu Cavalo (Ap 6.2)
O cavalo e sua cor branca, falam da conquista, vitória
e paz. O cavalo nas guerras antigas era elemento de primeira necessidade. O
arco do cavaleiro fala do longo alcance e amplitude de seus empreendimentos. A
sua arrancada será a princípio, vitorioso, inclusive porque não enfrentará
qualquer protesto e oposição da verdadeira Igreja. Nesse tempo ela já estará na
glória com o Senhor.
A coroa, o cavalo branco e a arrancada vitoriosa do
Anticristo, tudo fala dele como o falso messias e solucionador das crises mundiais.
Seu governo será a falsificação do
milênio de Cristo. Sim, ele imita o Cristo verdadeiro, que monta outro cavalo
branco. “Vi o céu aberto, e eis um cavalo
branco. O seu cavaleiro se chama Fiel e Verdadeiro, e julga e peleja com
justiça.” (Ap 19.11).
Cristo quem abre o selo, conforme o versículo 1 que,
juntamente com o versículo 2, tratam do cavaleiro e seu cavalo branco. O branco
aí representa a paz e a prosperidade que o Anticristo a princípio promoverá.
Além disso, os componentes de uma comitiva de Cristo, é de se esperar que sejam
de melhor qualidade, e não como os que são vistos no capítulo 6 de Apocalipse.
A comitiva de Cristo é de exércitos do Céu (Ap 19.14). Já aqui, em Apocalipse
6.3-8 vemos uma comitiva macabra, aterradora, infernal. No versículo 4 vemos
discórdia, luta e morte. Logo, o cavaleiro e seu cavalo branco, em Apocalipse
6.2, falam da falsa paz e prosperidade mundial que o Anticristo forjará e
apresentará ao mundo, ao emergir no cenário internacional (1 Ts 5.3).
O
Número da Besta: 666
A Besta terá um nome, no momento desconhecido. O
número resultante desse nome será
666
(Ap 13.17,18).
Três coisas a Bíblia diz sobre a Besta: seu nome,
número e marca. No momento, só o seu número nos é revelado: 666. A pessoa e o nome serão
revelados após o arrebatamento da Igreja (2 Ts 2.7,8). Portanto, os que estão
aguardando o arrebatamento da Igreja, não necessitam saber disso agora; os que
aqui ficarem saberão ... O número repartido três vezes no nome da Besta, fala
da suprema exaltação do homem, cujo número na numerologia bíblica é 6. As três
vezes, pode significar o homem exaltando-se a si mesmo como se fosse Deus, como
está dito em 2 Tessalonicenses 2.4. O número do Deus trino é 3.
Quanto
a Besta ter número, convém notar que as nações mais adiantadas projetam pôr em
prática um sistema de números permanentes para todos os cidadãos, a partir do
nascimento ou da naturalização, visando o controle total da população. Os
computadores já estão fazendo isso, controlando animais e mercadorias. Entramos
na era em que tudo será controlado à base de números. Em todos os países já há
muita coisa controlada à base de números permanentes.
ASSIM SERÁ A GRANDE TRIBULAÇÃO
A palavra tribulação
significa literalmente comprimir com
força, como se faz com as uvas no lagar, ou com a cana de açúcar na moenda.
A tribulação aqui tratada, abrange o período da ascendência e governo do
Anticristo. O termo tribulum, da
latim, também leva ao mesmo sentido.
Duração
da Grande Tribulação
A Grande Tribulação abrangerá um período de sete anos,
dos quais os piores serão os últimos três anos e meio. Quanto a esse período,
diz a Escritura:
“Proferirá palavras contra o Altíssimo,
magoará os santos do Altíssimo e cuidará .em mudar os tempos e a lei; e os
santos lhe serão entregues nas mãos, por um tempo, dois tempos e metade dum
tempo.” (Dn 7.25).
“Foi-lhe dada uma boca que proferia
arrogâncias e blasfêmias e autoridade para agir quarenta e dois meses; e abriu
a boca em blasfêmias contra Deus> para lhe difamar o nome e difamar o tabernáculo,
a saber, os que habitam no céu.” (Ap
13.5,6).
O sofrimento nesse tempo será de tal monta que, se
durasse mais tempo ninguém escaparia com vida. “porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do
mundo até agora não tem havido, e nem haverá jamais. Não tivessem aqueles dias
sido abreviados, e ninguém seria salvo, mas., por causa dos escolhidos tais
dias serão abreviados. “(Mt 24.21,22).
A
Pior Fase da Grande Tribulação
A primeira menção bíblica da tribulação está em
Deuteronômio 4.30: “Quando estiveres em
angústia, e todas estas cousas te sobrevierem nos últimos dias, e te voltares
para o Senhor teu Deus, e lhe atenderes a voz. Outras passagens que podem
ser lidas agora, são: Dt 31.29; Is 13.9-13; 34.8; Ez 20.33-37; Jr 30.5,11; Dn
12.1; JJ 1.15. Como já dissemos, a
pior fase da Grande Tribulação, será quando o Anticristo romper sua aliança
feita com os judeus, e começar a persegui-los. Tal fato ocorrerá quando ele
exigir adoração e os judeus recusarem oferecê-la. Os “santos” perseguidos pela Besta, referidos em Daniel 7.2 1,25 e Apocalipse 13.7, são, em primeiro
plano.
Ao romper sua aliança com os judeus, o Anticristo
romperá também com a igreja apóstata, da qual ele recebeu apoio enquanto
necessitou da sua influência para galgar o poder, e a destruirá (Ap 17.16). Ele
destruirá a igreja falsa para implantar a nova forma de adoração dele mesmo.
Apesar da Grande Tribulação visar em primeiro lugar os
judeus, o mundo todo sofrerá os seus efeitos Jr 25.29-32; Ap 13.7,8). Deus
entrará em juízo com o Seu antigo povo,_para expurgalo e levá-lo ao
arrependimento e conversão (Ez 20.33-39; Jr 30.7; Zc 14.2a; 13.8,9 12.9; Rm
11.26,27; Mt 23.39).
A descrição mais detalhada e completa que temos da
Grande Tribulação é a que se encontra em Apocalipse, capítulos 6 a 18. Os capítulos 6 a 9 abrangem a primeira
parte, chamada Tribulação. Os capítulos 10 a 18 abrangem a segunda
parte, denominada Grande Tribulação. Esta última parte é referida em Apocalipse
e Daniel como “quarenta e dois meses “,
“um tempo, dois tempos e metade de um
tempo” e “mil duzentos e sessenta
dias” (Ap 11.2,3; 12.6,7,14; 13.5; Dn
7.25). É nesse tempo de justiça divina que as sete piores pragas, sob as taças
de juízo, serão derramadas na Terra, como vemos em Apocalipse, capítulos 15 e
16. Nesse tempo, as forças da natureza que operam nos Céus entrarão em
convulsão (Mt 24.29; Jl 2.20). É interessante notar em Apocalipse, a partir do
capítulo 6, quantas vezes os Céus são mencionados como palco de tremendos
eventos.
Em Isaias 13.11, Deus afirma: “Castigarei o mundo por sua maldade, e os perversos por causa da sua
iniqüidade; farei cessar a arrogância dos atrevidos> e abaterei a soberba
dos violentos.”
Talvez porque nesse tempo de apostasia, o povo não
crerá no Inferno (como milhões fazem hoje), haverá nesse mesmo tempo uma
amostra do Inferno para eles, durante cinco meses. Apocalipse 9.1-6 dá conta
disso.
HAVERA SALVAÇÃO DURANTE A GRANDE
TRIBULAÇÃO?
Muitos perguntam: “Haverá salvação durante a Grande
Tribulação?” Sim, haverá. É fácil provar biblicamente. Uma única passagem como
a de Apocalipse 7.14 bastaria para isso. “Respondi-lhe:
meu Senhor tu o sabes. Ele, então, me disse: São estes os que vêm da grande
tribulação, lavaram suas vestiduras, e as alvejaram no sangue do Cordeiro. ‘~
A melhor tradução deste texto é a de Almeida Revista e Atualizada. O verbo “vir” está de fato no tempo presente.
Outras passagens que evidenciam a salvação durante a Tribulação: Ap 6.9-1
1;12,17; 7.9-11; 15.2; 20.4; JI 2.32, diz: “E
acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo; porque no
monte Sião e em Jerusalém estarão os que forem salvos, assim como o Senhor
prometeu, e entre os sobreviventes aqueles que o Senhor chamar”.
Como Haverá Salvação nesta época?
Muitos objetam aqui, dizendo: Como pode haver salvação
nessa época quando a dispensação da Graça terá findado e o Espírito Santo terá
arrebatado a Igreja? Perguntar assim é ignorar o plano de Deus através da
Bíblia, para com o homem que Ele criou. A esta pergunta respondemos com outra pergunta:
Como o povo se salvava antes da dispensação da Graça, e, como operava o
Espírito Santo nessa época? O povo salvava-se pela fé no Redentor prometido que
havia de vir. Isso era também salvação pela graça (At 15.11; Ef 1.4; 1 Pe
1.19,20; Ap 13.8). Eles também tinham o Evangelho (Gl 3.8; Hb 4.2).
Agora, uma coisa é certa: as condições espirituais
prevalecentes durante a Tribulação, não serão favoráveis como hoje. Tremendas
trevas espirituais envolverão o mundo. Haverá também oposição sem paralelo. Não
poderá ser de outra maneira, pois trata-se do reino do Anticristo. Haverá, sim,
multidões de salvos dentre os judeus e os gentios. Em Apocalipse 6.9-11 e
7.9-11, vemos uma multidão de gentios salvos no Céu, porém saídos da Terra,
após sofrerem martírio. No meio dessa multidão estarão aqueles que não subiram
no arrebatamento, e, despertados por tal fato, decidirão permanecer fiéis, a
despeito de toda e_qualquer prova_e sofrimento. Sim, haverá santos durante a
Grande_Tribulação.
As
Duas Testemunhas (Ap 11)
Durante os negros dias da Tribulação haverá duas
testemunhas especiais da verdade divina, profetizando aqui na Terra (Ap
11.3-12). Esses dois homens serão intocáveis até que cumpram a sua missão (Ap
11.7). Ambos serão mortos pela Besta. Comparando-se Zacarias 4.11-14 com
Apocalipse 11.4, vê-se que essas duas testemunhas estão agora no Céu. Devem ser
Enoque e Elias, do Antigo Testamento. Ambos não passaram pela morte (Gn 5.24 e
2 Rs 2.11). Moisés não pode ser um deles, pois morreu (Dt 34.5,6). E, aos homens
está ordenado morrerem apenas uma vez (Hb 9.27); ao passo que essas testemunhas
ainda morrerão aqui.
O fato não é relevante para a Igreja do Senhor, uma
vez que quando essas duas testemunhas atuarem aqui, a Igreja já estará com
Cristo na glória. Certamente a permanência de Enoque e Elias no Céu (se são
eles), em corpos fisicos, são casos especiais. As palavras “Ora, ninguém subiu ao céu, senão aquele que de lá desceu, a saber o
Filho do homem”, de João 3.13, têm sentido diferente daquele que geralmente
se pensa. Significam subir ao Céu por seu próprio poder.
O MILÊNIO EM RELAÇÃO À IGREJA
No Milênio a Igreja estará glorificada com Cristo. Ela
é o Seu povo especial, como povo espiritual. “o qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda a iniqüidade
e purificar para si um povo especial, zeloso de boas obras.” (Tt 2.14 -
ARC). Já Israel é um povo especial de Deus, para uma missão terrena. “Porque tu és povo santo ao Senhor, teu
Deus; o Senhor, teu Deus, te escolheu, para que lhe fosses o seu povo próprio,
de todos os povos que há sobre a terra. “(Dt 7.6).
A
Igreja Estará Glorificada no Milênio
A Igreja estará glorificada com Cristo na Jerusalém
celeste (Cl 3.4; 1 Pe 5.1; Rm
8.17,18). Vemos assim, mais uma vez, que o Milênio será uma época de manifestação
da glória de Deus:
glória
da Jerusalém celeste, glória no templo milenial, e glória na Igreja. Essa
glória divina, o homem perdeu ao cair (Rm 3.23), mas com o advento de Jesus em
Belém, ela começou a ser-lhe restaurada (Lc 2.9,14).
Os salvos virão à Terra sempre que quiserem. Teremos
um corpo como o de Cristo ressurreto, que se locomovia sem limitações (Fp 3.21;
Jo 20.19, 26; Lc 24.15,31).
O
Conhecimento de Deus Será Universal
O conhecimento divino, abundante durante o Milênio,
não virá primordialmente pelo
estudo.
Será antes intuitivo (Is 11.9; Jr 3 1.34; Hc 2.14). Isso será maravilhoso! Os
judeus, por sua vez, continuarão levando a efeito um grande movimento
missionário (Is 66.19). Conforme Isaias 52.7,
a evangelização estará em primeiro plano. Aí trata-se da pregação das
boas-novas. Multidões serão salvas. A população da Terra crescerá rapidamente
sob as benignas condições do Milênio. Se não houvesse salvação durante o
Milênio, este seria uma decepção.
A ÚLTIMA REVOLTA DE SATANÁS
No
final da execução do plano de Deus para este mundo, ocorrerão três grandes
conflitos ou guerras. O primeiro é o que está registrado em Ezequiel, capítulos
38 e 39. Um bloco de nações chefiadas pela nação do “Norte”, invadirá Israel no
início da Tribulação (ou um pouco antes). Deus intervirá de maneira
sobrenatural a favor de Israel e os atacantes
serão totalmente destruidos.
O
segundo conflito armado é o de Zacarias 14.1-4; Joel 3.9,12 e Apocalipse
16.13-16;
19.11-21. Aqui, o Anticristo chefiando todas
as nações do mundo avança para exterminar Israel
e
lutar contra Deus. O Senhor Jesus então descerá do Céu e destruirá todos os
exércitos atacantes.
O
Anticristo e seu Falso Profeta serão lançados vivos no lago de fogo e enxofre,
e Satanás ficará
preso
por mim anos. Isso ocorrerá no final da Grande Tribulação.
O
terceiro conflito está descrito em Apocalipse 20.7-10. Aqui Satanás engana e
subverte as nações contra Deus. Deus então derramará fogo do Céu e consumirá a
todos. Satanás será lançado no seu lugar definitivo: o lago de fogo e enxofre.
Isso se dará no final do Milênio. Desta maneira, os que nascerem durante o
Milênio terão uma oportunidade de escolha: obedecer a Deus ou ao diabo. No
princípio da história humana Adão teve tal oportunidade. Agora, no final da
história humana, o homem igualmente tê-la-á.
Será
a última rebelião que Satanás instigará contra Deus.
“Quando, porém, se completarem os mil
anos, Satanás será solto da sua prisão e
sairá a seduzir as nações que há nos
quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, a
fim de reuni-las para a peleja. O número
dessas é como a areia do mar
(Ap
20.7,8).
Quem
é Gogue e Magogue, em Apocalipse 20.8?
Gogue
e Magogue, em Apocalipse 20.8, são as nações rebeladas contra Deus, instigadas
por Satanás, e conduzindo um furioso ataque contra os santos. Não se trata
absolutamente de Gogue e Magogue relatados em Ezequiel, capítulos 38 e 39.
Vejamos na página seguinte as razões disso num quadro comparativo.
POR QUE SATANÁS SERA SOLTO
Após
mil anos de paz, justiça e prosperidade para todos, sem o Tentador, este volta
às suas atividades malignas.
“Quando, porém, se completarem os mil
anos, Satanás será solto da sua prisão e sairá a seduzir as nações que há nos
quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, a fim de reuni-las para a peleja. O
número dessas é como a areia do mar. Marcharam, então, pela superficie da terra
e sitiaram o acampamento dos santos e a cidade querida; desceu, porém, fogo do
céu e os consumiu. O diabo, o sedutor deles, foi lançado para dentro do lago de
fogo e enxofre, onde já se encontram não só a besta como também o falso
profeta; e serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos. “(Ap 20.7-10).
O
Por Que Dessa Soltura Momentânea Vejamos algo do por que disso; dessa liberdade
tão curta de Satanás:
a) Provar os que nasceram durante o
Milênio. Lembremo-nos de que nem Jesus foi isento de tentação.
b)
Revelar que o coração humano não convertido, permanece inalterado, mesmo sob o
reino pessoal do Filho de Deus. Hoje em dia o homem culpa o diabo por suas
maldades, infortúnios, transgressões e quedas. Durante o Milênio não haverá
diabo nenhum para tentar, mas ver-se-á que os mil anos de bênçãos inigualáveis
sob Cristo, não transformará o homem. O problema não é de ambiente; é de
coração.
d)
Demonstrar que Satanás é totalmente incorrigível. Veja que após passar mil anos
na prisão, Satanás é o mesmo de sempre.
Será
essa uma revolta mundial. Aqueles que atualmente gostam de revoltas e de
promovêlas, assim como contendas, divisões, rebeliões, saibam que tudo isso
procede do Inferno. Essa úl tima revolta de Satanás será imediatamente
neutralizada e os revoltosos, exterminados (Ap 20.9).
c)
Demonstrar pela última vez quão pecaminosa é a natureza humana, e que o homem
por si mesmo jamais se salvará, mesmo sob as melhores condições. O homem falhou
antes, sob todas as condições favoráveis possíveis; sob a Lei e a Graça, e,
agora sob as condições gloriosas do Milênio. Esse fracasso final do homem é uma
explicação de Tiago 1.14, onde vemos que o mal é residente, imanente em nós. Somos pecadores
por natureza. A inclinação para pecar éimanente no homem, desde que nasce (Sl
58.3; 51.5). Só o sangue de Jesus
Cristo pode purificar-nos detodo pecado (1 Jo 1.7).
O
Julgamento dos Anjos Caídos
É
consentâneo crer que os anjos decaídos, tanto os livres que trabalham agora
para Satanás, como os aprisionados “...para
o juízo do grande Dia...” (Jd v. 6) e ainda os demônios, serão julgados
juntamente, com o diabo, a quem eles acompanharam, obedeceram e serviram (Ap
20.10; 2 Pe 2.4; Jd v. 6; Lc 8.3 1; Mt 8.29).
A
Igreja certamente estará associada neste juízo, pois travou renhido combate
contra o diabo e suas hostes. E pois justo que a Igreja os julgue também. “Não sabeis que havemos de julgar os
próprios anjos?... “(1 Co 6.3). Este evento marcará o ponto final da
libertação de ação do diabo, dos anjos decaídos e dos demônios. É o final da
sua carreira maligna (Mt 25.41).
O
JUÍZO FINAL
Nessa
ocasião os impios falecidos, de toda~ã épocas,
ressuscitarão com seus cornos literais e imortais, porém carregados de pecado
(Ap 20.1 1-15; Mt 10.28). Esse julgamento será para aplicação de sentenças,
pois o pecador já está condenado desde quando não crê no Filho de Deus como seu
Salvador. João 3.18, diz: “Quem nele crê
não é julgado; o que não crê)á está julgado, porquanto não crê no nome do
unigênito Filho de Deus.”
O
Grande Trono Branco
“Vi um grande trono branco e aquele que
nele se assenta, de cujapresençafugiram a terra e o céu, e não se achou lugar
para eles.
“Vi também os mortos, os grandes e os pequenos,
postos em pé diante do trono. Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o
Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras,
conforme o que se achava escrito nos livros.”
(Ap
20.1 1,12). 1. “De cuja presença fugiram
a terra e o céu”}At 20.11). Assim como o sol, ao nascer, ofusca a lua e as
estrelas, e estes parecem recuar para o infinito, e não podem ser vistos devido
a superior claridade do sol, o mesmo ocorrerá com a Terra e o Céu quando o
Filho de Deus se manifestar na Sua excelsa glória para julgar os mortos. É a
glória que eles (os mortos) se privaram de participar quando em vida escolheram
viver no pecado. No Juízo das Nações, que ocorreu antes do Milênio, Jesus fez o
mesmo ante os vivos, aparecendo cheio de glória e majestade
(Mt
24.30; 25.31). 2. “Os mortos, os grandes e os pequenos, postos
em pé diante do trono” (Ap 20.12).
“Grandes” e “pequenos” aí,
têm a ver com importância, posição, prestígio, influência, e não com tamanho ou
idade. Veja à luz do original os seguintes contextos: Ap 11.18; 13.16; 19.5,18;
Mt 10.42; At 8.10; 26.22.
O
Julgamento e os Livros no Céu
“...
Então, se abriram livros. Ainda outro
livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os
mortosforam julgados, segundo as suas
obras, conforme o que se achava escrito
nos livros.” (Ap 20.12).
Alguns
desses livros devem ser:
- O livro da consciência (Rm 2.15;
9.1).
- O livro da natureza (Jó 12.7-9; Rm
1.20; S119.1-4).
- O livro da Lei (Rm 2.12); Ora, a
Lei revela o pecado (Rm 3.20).
- O livro do Evangelho (Rm 2.16; Jo
12.48).
- O livro da nossa memória (Lc
16.25: “Filho, lembra-te... “); Mc
9.44 (aí deve ser uma alusão ao remorso constante no Inferno. Ver o contexto:
versículos 44-48).
Ler
ainda Jr 17.1).
- O livro dos atos dos homens (Ap
20.12; Mc 12.36; Lc 12.7; Ml 3.16).
- O livro da vida (Ap 20.12; Sl
69.28; Dn 12.1; Le 10.20; I~p43).
do
“livro da vida” nessa ocasião é
certamente para provar aos céticos julgados, que seus nomes não se encontram
nele (Mt 7.22,23).
Os
Que Morreram Sem Conhecer o Evangelho
Quanto
aos que morreram sem conhecer o Evangelho, deixemos com Deus. Sendo Deus
perfeito em justiça como é, terá um lei parajulgar os que pecaram sem lei, isto
é, sem conhecerem a lei (Rm 2.12). De uma coisa estejamos certos: diante de
Deus ninguém é inocente, inclusive os pagáos (Rm 2.15; 10.18; Is 5.3b;
S119.3,4; Já 12.7-9). O “Juiz de toda a
terra” saberá fazer justiça (Gn 18.25). Só Ele é o juiz dos que morreram
(Àt 10.42); e a Bíblia assegura que ojuízo de Deus é “segundo a verdade” (Rm 2.2), e que os juízos de Deus são
verdadeiros e justos (Ap
16.7).
A RENOVAÇÃO DOS CÉUS E DA TERRA
Satanás,
seus anjos e demônios, ainda não estão ocupando o Inferno final, mas este já
está preparado para eles (Mt 25.41). Desde que Satanás foi expulso do Céu, com
os anjos que o seguiram na sua rebelião contra Deus, o espaço tem sido a sede
de suas atividades, e a Terra, o seu principal campo (Ef 2.2; 6.12; Jó 2.2).
Durante a Grande Tribulação, ele foi expulso dos céus estelares para a Terra
(Ap 12.8,9,12b).
Uma
vez Satanás lançado no lago do fogo e enxofre, Deus começará estabelecer o Seu
reino eterno.
Novos
Céus e Nova Terra
“Ora, os céus que agora existem e a
terra, pela mesma palavra, têm sido entesourados para fogo, estando reservados
para o Dia do Juízo e destruição dos homens impios.”
“Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do
Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se
desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão
atingidas.”
“Visto que todas essas co usas hão de
ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e
piedade,”
“esperando e apressando a vinda do Dia
de Deus, por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos, e os
derreterão.”
“Nós, porém, segundo a sua promessa, esp
eramos novos céus e nova terra, nos
quais habita justiça. “ (2 Pe 3.7,10-1 3).
Somente
obras humanas serão consumidas (Hb 12.27; 2 Pe 3.10). O mesmo Deus que
preservou a sarça, de se consumir (Ex 3.2), e tornou imune ao fogo os três
jovens hebreus (Dn 3.25), também pode preservar o povo salvo, saído do Milênio
e tudo mais que Ele quiser, durante esta expurgação final dos Céus e da Terra. “Ponho as minhas palavras na tua boca e te
protejo com a sombra da minha mão, ara ue eu estenda novos céus, unde nova
terra e di a a Sião: Tu ésomeu povo.” (Is 51.16). c-~r~u~ ~ &LD
Quando
o juízo divino caiu sobre o Egito por oprimir o povo de Deus, enquanto os
primogênitos dos egípcios eram mortos, os judeus eram preservados pela
providência divina através do sangue protetor (Êx 12.23). Milagre idêntico
ocorrerá aqui.
Por
que Céus e Não Somente Terra Serão Expurgados?
Já
dissemos que o espaço sideral está contaminado pela ocupação de Satanás e seus
agentes (Jó 15.15; Mt 13.4,19; Ec 10.20). Assim vemos que esse ato divino
extinguirá o pecado do universo todo. Aqui se cumprirá integralmente João 1.29:
“... Eis o Cordeiro de Deus, que tira o
pecado do mundo!” Mundo aí, é kosmos no
original, que na Bíblia implica não somente a humanidade, mas o próprio mundo
fisico em que ela habita, como já mostramos anteriormente. Cumprir-se-á então
também, plenamente, Mateus 5.5:
“Bem-aventurados os mansos, or ue herdarão a terra.” Não uma Terra como a
atual em que o pecado cam³eiae satura, mas aquela deque estamos tratando (S1
37.11,29; 115.16).
sesse
tempo haverá perfeita harmonia entre o Céu e a Terra. “...e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele,
reconciliasse consigo mesmo todas as co usas, quer sobre a terra, quer nos
céus.” (Cl 1.20). Nesse tempo “céu e
terra hão de ser a mesma grei “, como bem diz o poeta saqro. Sim, porque o
muro de separação (o pecado), já foi desfeito totalmente.
O ETERNO E PERFEITO ESTADO
Durante
Seu ministério terreno, Jesus fez menção de uma nova era que há de vir na
consumação do atual sistema mundial; mas é nos capítulos 21 e 22 de Apocalipse
que se encontram literalmente descritas as glórias desta maravilhosa era,
quando Deus será tudo em todas as coisas. Aqui finda o tempo na história humana
e começa g “dia eterno “, conforme 2
Pedro 3 18 (ou “dia da eternidade “,
como registra a Versão Revista e Corrigida). A santa cidade de Jerusalém
celestial baixará de vez sobre a Terra - a nova Terra, tendo seu relevo
totalmente diferente, como jã mencionamos neste livro (Ap 2 1.2,10).
Todas
as coisas terão sido restauradas (At 3.21), enquanto que a Igreja, em estado de
glória e felicidade eternas, governará a Terra sob o senhorio de Cristo (Dn
7.18,27).
As
Perfeições do Eterno e Perfeito Estado
1. Santidade Perfeita. “... Nunca mais haverá qualquer maldição”(Ap 22.3).
Isto é, não haverá mais pecado, o que resultará em santidade perfeita. Foi o
pecado que trouxe toda sorte de maldição (Gn 3.17; Gl 3.13).
2. Governo Perfeito. “... Nela (a Nova Jerusalém), estará o trono de
Deus e do Cordeiro” (Ap 22.3). O homem não tem sabido, nem podido governar
bem a Terra. Todas as tentativas humanas nesse sentido fracassaram: os gregos,
através da cultura; os romanos, através da força e da justiça; os governantes
dos nossos tempos, através da ciência e da olítica. Mas Cristo exercera um
governo perfeito, no Seu tempo.
3. Serviço Perfeito. “... Os seus servos o servirão” (Ap 22.3). O
maior privilégio do homem é servir a Deus. O trabalho de Deus será então
perfeito. Culto perfeito. Atividades perfeitas. Certamente, a partir daí será
ocupado o infinito Universo. Quantas maravilhas não aguardam os salvos!?
4. Visão Perfeita. “Contemplarão a sua face... “(Ap 22.4). Somente com uma visão
perfeita será isso possível. O que não será uma só mirada no seu rosto? Aqui
neste mundo, servos dificilmente (e talvez nunca) vêem a face de seus senhores,
chefes de nações, mas nós veremos o Senhor face a face.
5. Identificação Perfeita. “... e na sua fronte está o nome dele. “(Ap 22.4). Nome, na Bíblia, fala
de caráter; daquilo que a pessoa de fato é. Haverá então uma perfeita
identificação entre Deus e os Seus remidos. O sumo sacerdote levava gravadas
numa lâmina de ouro puro, sobre a sua coroa sagrada, as palavras: “... Santidade ao Senhor” (Êx 39.30), mas
naquela época de santidade perfeita, o próprio nome de Deus estará sobre a
fronte dos Seus. 6. Iluminação
Perfeita. “Então, já não haverá noite,
nem precisam eles de luz de candeia, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus
brilhará sobre eles...” (Ap 22.5). O nosso conhecimento será então perfeito
dentro do plano humanQ em gJ&ia Às
k.’z.t~s quc até cnt~i~ teremos, serão ofuscadas pelo superior e abundante
conhecimento divino (1 Co L1.12).
A
Bíblia menciona ainda uma sucessao de
eras futuras. sobre as qzmis i,a,-I~’ ,~,<z,s ~ ~zIítc, presente. “para mostrar~ nos séculos vindouros, a
suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Crista Jesus.” (Ei
2.7). Certamente, à medida que essas eras bíblicas forem pa.~sandu,
çuiúie.;ereiiios iriais e mais as insondáveis riquezas da Sua graça! E como são
insondáveis as riquezas de Cristo! (Ef 3.8). Certamente nessas eras bíblicas
futuras, o imenso universo, com seus milhões e milhões de planetas, serão
ocupados, pois Deus criou todas as coisas para determinados fins, segundo o Seu
eterno plano e propósito.
Deus
será então tudo em todos, conforme está escrito em 1 Coríntios 15.28, e, para
sempre continuará o eterno e perfeito estado.
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