APOSTILAS TEOLOGICAS








TEOLOGIA SISTEMÁTICA

- SOTERIOLOGIA
- ECLESIOLOGIA
- ESCATOLOGIA

BACHAREL EM TEOLOGIA

1 SOTERIOLOGIA

DEFINIÇÃO: Soteriologia é a união entre dois termos gregos "Soteria" que significa Salvação e "Logia" que significa Estudo. Portanto Soteriologia é o Estudo da Salvação.
INTRODUÇÃO : É fundamental que tenhamos convicção da nossa salvação. A Bíblia garante que podemos ter convicção da vida eterna. Sem esta convicção é impossível viver a vida cristã. Ao fazer o estudo, examine como está a sua convicção `a luz da Palavra de Deus.
ESTRUTURA :

ESCRAVO DO PECADO
MORTO ESPIRITUAL
SEPARADO DE DEUS

A SALVAÇÃO E O PASSADO
A SALVAÇÃO E O FUTURO
A SALVAÇÃO DE JESUS

ARREPENDIMENTO
CONVERSÃO

A GRAÇA
O SANGUE
A FÉ

JUSTIFICAÇÃO
REGENERAÇÃO
SANTIFICAÇÃO
GLORIFICAÇÃO

O CALVINISMO
O ARMINIANISMO
COMPARAÇÃO

A CONDIÇÃO DO HOMEM

Não se pode compreender a Doutrina da Salvação sem saber-se qual a condição do homem que dela necessita. Vejamos algumas situações do homem sem salvação:

Escravo do Pecado João 8 : 34 Disse Jesus : Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é escravo do pecado.

O termo " escravo " significa estar cativo debaixo de poder absoluto, por compra, herança ou por guerra.
O termo " pecado" significa transgressão da lei divina.

Romanos 6 : 18 Fostes libertos do pecado, e vos tornastes escravos da justiça.

As Escrituras nos mostra que o pecado pode ser dividido em duas classes, a saber:
Pecado por Comissão É um ato que não atende uma condição imposta, em outras palavras, é fazer o que Deus proíbe.

Pecado por Omissão Ato ou efeito de omitir, deixar de fazer, ou seja, é deixar de fazer o que Deus manda.

Morto Espiritual- Rom. 5 : 12 Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram.

A morte espiritual é um tanto análoga a morte física.

A morte física é a separação entre o corpo e o espírito, quando o espírito abandona o corpo, o corpo morre. Da mesma forma, quando o espírito se separa de Deus, o espírito morre; da mesma maneira que o corpo sem o espírito está morto, o espírito sem Deus também está morto.

Separado de Deus, o homem está morto espiritualmente e impossibilitado, de tomar a iniciativa da salvação.

Separado de Deus Esta é outra condição do homem sem salvação.

A conseqüência da queda de Adão, foi a exclusão da presença de Deus. Isto é, Deus já não andava com Adão no Éden.

Gen. 3 : 8 E ouviram a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim pela viração do dia : e escondeu-se Adão e sua mulher da presença do Senhor Deus, entre as árvores do jardim.

Isaías 59 : 2 Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus.


Há diversas idéias a respeito da salvação. Vamos mencionar algumas das mais importantes e apontar a que está mais de acordo com a idéia apresentada por Jesus Cristo.

A Salvação e o Passado Atos 17 : 30 Mas Deus, não levando em conta os tempos da ignorância, manda agora que todos os homens em todos os lugares se arrependam. Suponhamos que uma pessoa que não saiba nadar esteja prestes a afogar-se; mas, felizmente alguém o salva.A salvação nada tem haver com o passado da pessoa salva.

A Salvação e o Futuro Imaginemos agora, um condenado a morte, porém perdoado por alguém cheio de bondade e amor. Este perdão garante ao condenado o livramento do castigo merecido. Esta salvação visou o livramento do castigo futuro.        

A Salvação de Jesus Lc. 9 : 24 Porque qualquer que quiser salvar asua vida, perdê-la-á; porém qualquer que, por amor de mim, perder a sua vida, a salvará. Suponhamos que temos um único grão de arroz no mundo em nossas mãos. Para salvar esta semente o que temos que fazer? A melhor maneira de salvá-lo é plantando-o, pois se colhera centenas deles

A verdadeira idéia da salvação é, aquela que contempla mais aquilo para o que somos salvos do que aquilo de que fomos salvos.

A salvação ensinada por Jesus acentua mais o céu com toda a sua glória do que o inferno com todo o seu horror. Não somos salvos para escaparmos da morte, mas para gozarmos a vida eterna.

I Jo. 3 : 2 Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser.

OS 2 PASSOS PARA A SALVAÇÃO

Mat. 4 : 17 Daí por diante passou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei - vos, porque é chegado o reino dos céus.

Mat. 18 : 3 E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças de modo algum entrareis no reino dos céus.

Cristo chegara ao mundo, vindo do seio do Pai. Podia descrever as glórias do céu para comover os homens. Mas a sua mensagem era a mesma : Arrependimento e Conversão.

Arrependimento O verdadeiro arrependimento envolve a pessoa toda, todo o seu ser, toda a sua personalidade. Arrependimento não é apenas mudança de pensamento.

João 3 :3 ...Em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.
Nascer do novo significa "um novo ser uma nova pessoa ou seja uma nova personalidade".

Estudaremos o arrependimento em cada um dos poderes da personalidade : Intelecto, Sensibilidade, Volição.

Intelecto Intelectualmente falando, o arrependimento é uma mudança na maneira de pensarmos: Em Deus, Em nosso pecado, Nossa relação com o próximo. Antes do arrependimento, o seu pensamento estava voltado para as coisas materiais, agora consiste em coisas espirituais e eternas.

Sensibilidade O prazer e a alegria deixa de fixar-se nas coisas terrenas deste mundo para fixar-se nas coisa espirituais. No arrependimento o homem pensa e sente mais em relação a Deus do que em relação ao pecado. No Salmo 51 Davi, chora por seus pecados, mas lamenta muito mais a sua infidelidade diante de Deus. "Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões segundo a multidão das tuas misericórdias. Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que mau à tua vista, para que sejas justificado quando falares e puro quando julgares ".

Volição Antes do arrependimento o homem quer fazer a sua própria vontade, quer dirigir-se a si mesmo, quer andar no seu próprio caminho.

Através do arrependimento o homem passa a querer fazer a vontade de Deus e quer ser dirigido por ele, porque está convencido de que a direção de Deus lhe são as melhores.

Esta mudança na vontade do homem é, de fato, o elemento mais importante no arrependimento.

Conversão: Conversão é uma palavra usada para exprimir o ato do pecador, abandonando o pecado, para seguir a Jesus.

A conversão pode e deve repetir-se todas as vezes em que o homem pecar e afastar-se de Deus, porque ela consiste no ato de abandonar o pecado e aproximar-se de Deus.

Emprega-se, geralmente, a palavra conversão para significar aquela primeira experiência do homem, abandonando o pecado paras seguir a Cristo.


Rom. 3 : 24 - 25 E são justificados gratuitamente pela sua Graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. Deus o propôs para propiciação pela no seu Sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos sob a tolerância de Deus.

Os elementos básicos estabelecidos para salvação conf. escrito pelo Apóstolo Paulo aos Romanos são

1o. A Graça Tito 2 : 11 Pois a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos os homens. Graça significa, primeiramente, favor, ou a disposição bondosa da parte de Deus. ( Favor não merecido). A graça de Deus aos pecadores revela-se no fato de que ele mesmo pela expiação de Cristo, pagou toda a pena do pecado. Por conseguinte, ele pode justamente perdoar o pecado sem levar em conta os merecimentos ou não merecimentos. A graça manifesta-se independente das obras dos homens. A graça é conhecida como Fonte da Salvação.

2o. O Sangue I Jo. 1 : 7 O sangue de Jesus Cristo , seu Filho, nos purifica de todo pecado. Em virtude do sacrifício de Cristo no calvário, o crente é separado para Deus, seus pecados perdoados e sua alma purificada. Sangue é conhecido como a Base da Salvação.

3o. A Fé Ef. 2 : 8 - 9 Pois é pela graça que sois salvos, por meio da Fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie. Pela fé reconhece o homem a necessidade de salvação, e pela mesma fé é ele levado a crer em Cristo Jesus. Heb. 11 : 6 Ora, sem Fé é impossível agradar a Deus, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam. A Fé conduz-nos ao Salvador, a Fé coloca a verdade na mente e Cristo no coração. A Fé é a ponte que dá passagem ao mundo espiritual, por isso concluímos que a Fé é o Meio para a Salvação.


Vejamos os 3 aspectos da Salvação

1o. Justificação Justificar é um termo judicial que significa absolver, declarar justo. O réu, ao invés de receber sentença condenatória, ele recebe a sentença de absolvição. Esta absolvição é dom gratuito de Deus, colocado a nossa disposição pela fé. Essa doutrina assim se define : "Justificação" é um ato da livre graça de Deus pelo qual ele perdoa todos os nossos e nos aceita como justos aos seus olhos somente por nos ser imputada a justiça de Cristo, que se recebe pela Fé. Justificação é mais que perdão dos pecados, é a remoção da condenação. Deus apaga os pecados, e, em seguida, nos trata como se nunca tivéssemos cometido um só pecado. Portanto Justificação é o Ato de Deus tornar justo o pecador. Romanos 3 : 24,30 Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus... Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei. A justificação, é realizada no homem quando este passa a crer no Senhor Jesus Cristo como Salvador, logo que ele crê em Jesus, Deus o declara livre da condenação.

Cristo Nossa Imputação Rom. 4 : 6 ...Bem-aventurado o homem a quem Deus imputa justiça sem as obras,... Imputar é atribuir a alguém a responsabilidade pelos atos de outro. Isto é Jesus Cristo assumiu nossos pecados, Deus permitiu que Jesus pagasse nosso débito.

Cristo Nossa Substituição Gal. 3 : 13 Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo ele próprio maldição em nosso lugar,... Como nosso substituto, Cristo Jesus ganhou esta justiça para nós, morrendo em nosso lugar, a fim de nos salvar e garantir o perdão dos nossos pecados. Somos agora aceitos por Deus, porque nos foi creditada a perfeita Justiça de Cristo.

Justiça de Cristo I Cor. 1 : 30 Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, Justiça, e santificação, e redenção. Esta justiça foi adquirida pela morte expiatória de Cristo. Sua morte foi ato perfeito de justiça, porque satisfez a lei de Deus. Foi também um ato perfeito de obediência. Tudo isto foi feito por nós e posto a nosso crédito.

2o. Regeneração Regenerar significa : Restaurar o que esta destruído. Quando se trata do ser humano, Regeneração é uma mudança radical, operada pelo Espírito Santo na alma do homem. Esta Regeneração, atinge, portanto todas as faculdades do homem ou seja : Intelecto, Volição e a Sensibilidade. O homem regenerado não faz tanta questão de satisfazer à sua própria vontade como de satisfazer à de Deus. Na Regeneração, ele passa a pensar de modo diferente, sentir de modo diferente e querer de modo diferente : tudo se transforma. II Cor. 5 : 17 Portanto, se alguém está em Cristo, Nova Criatura é; as coisas velhas já passaram, tudo se fez novo. A bíblia descreve a regeneração como:

Nascimento João 3 : 3 Jesus respondeu, e disse : Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. Uma pessoa, para pertencer a aliança feita a Israel e gozar de todos os seus direitos, precisava somente nascer de pais judaicos. Para pertencer ao reino do Messias, contudo, uma pessoa precisa nascer de novo. Ezeq. 36 : 26 Dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro em vós um espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra, e vos darei um coração de carne.

Vivificação A essência da regeneração é um nova vida concedida por Deus, mediante Jesus Cristo e pela operação do Espírito Santo. Jo. 10 : 10 ... Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância. Viver É estar com vida. Vivificar É dar vida. Vivificação: É o Ato, a Ação ou o efeito de viver. É usufruir da vida espiritual que Deus concedeu.

Purificação Ato ou efeito de purificar. Tito 3 : 5 Não por obras de justiça que houvéssemos feitos, mas segundo a sua misericórdia, ele nos salvou mediante a lavagem da regeneração e renovação pelo Espírito Santo. A alma foi lavada completamente das imundícias da vida de outrora.

3o. Santificação Santificar é tornar sagrado, separar, consagrar, fazer santo. A Palavra santo tem muitos significados:

Separação Representa o que está separado de tudo quanto seja terreno e humano. I Ped. 3 : 11 Aparte-se do mal, e faça o bem; busque a paz, e siga-a.

Dedicação Representa o que está dedicado a Deus, no sentido ser sua propriedade. Rm 12 : 1 Portanto, rogo-vos, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.

Purificação Algo que separado e dedicado tem de ser purificado, para melhor ser apresentado. (imaculado) II Cor. 7 : 1 Ora, amados, visto que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a impureza tanto da carne, como do espírito, aperfeiçoando a nossa santificação no temor de Deus.

Consagração No sentido de viver uma vida santa e justa. Lev. 11 : 44 Eu sou o Senhor vosso Deus; consagrai-vos, e sede santos, porque eu sou santo.

Muito acentuada se acha no Velho Testamento a idéia de que a santificação consta de uma relação especial com Deus. As coisas consagradas ao Senhor eram consideradas santas: Arca do Concerto, O Templo, O Tabernáculo, O Altar, Os Vasos, Os Sacerdotes.

No Novo Testamento, a idéia é a de que a santificação consiste no processo do homem ser perfeito como Ele é perfeito.

Jesus ensinou que o homem deve procurar aperfeiçoar-se cada vez mais. "Bem-aventurado os limpos de coração, porque eles verão a Deus".

Diante do exposto, podemos estabelecer o seguinte:

Santificação é um processo O crente precisa esforçar-se para progredir em santificação. II Cor.7 : 1 Ora, amados, visto que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a impureza tanto da carne, como do espírito, aperfeiçoando a nossa santificação no temor de Deus. O processo de santificação pode ser comparado ao crescimento de uma pessoa, porém condicionado à sua vontade.

Os meios divinos de santificação

O Sangue de Cristo I Jo.1: 7 O sangue de Jesus Cristo, seu filho, nos purifica de todo o pecado.

O Espírito Santo Fil. 1 : 6 Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou boa obra a aperfeiçoará até o dia de Jesus Cristo.

A Palavra de Deus Jo. 17 : 17 Santifica-os na verdade a tua palavra é a verdade.

VEJAMOS A SEGUIR O QUE O ESPÍRITO SANTO SANTIFICA NO CRENTE

I Tes. 5 : 23 O mesmo Deus de Paz vos santifique completamente. E todo o vosso espírito, alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.

O Corpo Rom. 12 : 1 ... que apresenteis os vossos corpos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.

A Alma I Ped. 1 : 22 Tendo purificado as vossas almas
Espírito Sal. 78 : 8 ... Geração de coração instável, e cujo espírito não foi fiel a Deus.
               
Glorificação Glorificar significa honrar, dar glória.

Deus em seu plano de salvação, manifestou a sua glória através de Cristo Jesus, o pecador pode experimentar esta manifestação pelo Espírito Santo.

O ato final do processo da salvação será a glorificação do crente por Deus.

A Glória de Deus em Nós Em todo o tempo a glória de Deus demonstra poder, autoridade, virtude e acima de tudo consagração.

É manifestada através da fé.         

Foi nos dada através de Jesus e serve para manter a unidade da Igreja.

Jô. 17 : 24 Pai, quero que onde eu estiver, estejam também comigo aqueles que me deste, para que vejam a minha glória, a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo.

A Glorificação do Corpo Rom. 8 : 30 E aos que predestinou, a estes também chamou, e, aos que chamou, a estes também justificou; e, ao que justificou, a estes também glorificou.

A Glorificação do corpo se dará por ocasião do arrebatamento, nosso corpo será transformado em um corpo glorioso. Neste ato, se dará a glorificação, quando estaremos em corpo incorruptível, e assim, estaremos para sempre com o Senhor.

Conhecemos que a glória da roseira é a rosa e que a de qualquer árvore são os frutos; mas a glória do crente o que será?

I Cor. 13 : 12 Agora vemos em espelho, de maneira obscura; então veremos face a face. Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido.

Rom.8 : 18 Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar coma glória que em nós há de ser revelada.

A Glorificação é o objetivo de nosso serviço realizado

I Cor. 15 : 58 Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão.

O trabalho do cristão deve ser realizado da melhor forma possível.

Com Amor, dedicação, voluntário, humilde, alegria, sacrificial, sabedoria etç...
É possível alguém que aceitou à Cristo como salvador cair da graça?

Os que seguem a doutrina de Calvino diz que não e os que seguem a de Armínio diz que sim.
Estudemos então as duas doutrinas:

O Calvinismo A salvação é inteiramente de Deus; o homem absolutamente nada tem a ver com a sua salvação.

Romanos 8 : 35 Quem nos separará do amor de Cristo ? Será tribulação, ou angustia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?

Isto porque a sua vontade se corrompeu com o pecado. Desta forma o homem não pode se arrepender sem a ajuda de Deus.

Efésios 1 : 4 - 5 Assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor. Nos predestinou para ele, para adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade.

A doutrina calvinista ensina que Deus predestinou alguns para serem salvos e outros para serem perdidos. A predestinação é o eterno decreto de Deus, pelo qual ele decidiu o que será de cada um.

O Arminianismo A vontade de Deus é que todos os homens sejam Salvos, porque Cristo morreu por todos.

I Tim. 2 : 4 O qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade.

As Escrituras ensinam uma predestinação, mas não individual. Ele predestina a todos os que querem ser salvos.

Tito 2 : 11 Portanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens.

O homem pode escolher aceitar a graça de Deus, ou pode resistir-lhe e rejeitá-la. Seu direito de livre arbítrio sempre permanece.      

2 ECLESIOLOGIA

 

Introdução

A Igreja é uma instituição toda especial de Deus, a qual o próprio Senhor é a pedra angular, estando edificada no fundamento dos apóstolos e profetas.  Ela se manifesta na qualidade de organismo como Igreja Universal e como Igreja Local na qualidade de organização.
Definição: a palavra Igreja deriva-se do vocábulo grego εκκλησια que designava “reunião”, “aqueles chamados para fora” e posteriormente no Novo Testamento veio designar uma reunião de crentes professos.  Ela se manifesta de duas maneiras:  [volta ao topo]
 

II.    A Igreja Universal

É a reunião de todos os salvos desde o pentecostes até ao arrebatamento (At 2.1-4-; I Ts 4.13-18).  Ele é também conhecida pelas seguintes figuras:
a)       O Corpo de Cristo: Rm 12.4-5; I Co 12.12-27; Cl 1.18
b)       A Esposa de Cristo: II Co 11.2; Ef 5.31-32; Ap 19.7
c)       Edifício: Ef 2.21-22; I Pd 2.4-6
d)       Santuário do Espírito Santo: I Co 3.16-17
e)       Novo Homem: Ef 2.14-15 [volta ao topo]
 

III.  A Igreja Local

Das 114 vezes em que o termo “igreja” é empregado, em 91 vezes ou mais refere-se a Igreja Local. A Igreja Local é a reunião de crentes professos numa comunidade com características de organização distintas, tais como:
a)       Ela é autônoma: isto significa que ela administra seus próprios negócios por um governo teocrático-democrático estando submissa a Cristo diretamente, congregacional.  Este ensino é revelado no Novo Testamento em virtude das igreja locais agirem autonomamente.  At 6.1-5; 15.22-27; II Co 2.5-6; Mt 18.17; At 1.15-26; I Co 5.1-8.
b)       Tem seus oficiais: biblicamente são dois: Pastores e Diáconos. I Tm 3.1-13; At 6.1-6;  Fl 1.1
a.       Pastor: é aquele que cuida do rebanho, mas encontramos outros sinônimos como bispo e ancião.  Bispo aquele supervisiona e ancião uma pessoa amadurecida ou experiente.
b.       Diácono: o que serve às mesas:
c)       Composta de Membros regenerados e batizados: isto significa que os membros da igreja local são nascidos de novo (com evidências para isso) e desceram às águas do batismo. Mt 28.18-20; Jo 3.5; At 2.41; 4.32 I Pd 1.23;
d)       Ela tem autoridade para disciplinar seus membros: Mt 18.15-18; I Co 5.1-13; II Co 2.5-6.
e)       Ela deve ser Separada
a.       Do mundo: Ef 5.27
b.       Do Estado: Mt 22.21
c.        Dos que erram doutrinariamente: I Co 5.11; Ef 4.14; II Jo 9-11; II Ts 3.6
f)        Nela ministra-se os dons espirituais Ef 4.11-12; Rm 12.3-8; I Co 12.1-11,28-31.
g)       Tem seu tempo comunitário de adoração e culto a Deus.  At 20.7; I Co 16.2; Hb 10.25.
 

IV.   As Ordenanças da Igreja

As ordenanças dadas por Jesus Cristo a sua Igreja e que todos os cristãos devem observar, são cerimoniais que trazem memórias e lembranças da sua obra para nós e também aos que não crêem (ainda que não participem), de uma forma passada, presente e futura; tendo como base o sacrifício de Cristo na cruz, sua morte, ressurreição e volta iminente.  Embora sendo, uma ordem e uma prática a ser observada, estas ordenanças não tem valor algum para a salvação de quem as observa ou pratica, servem apenas de caráter representativo da causa e dos efeitos desta mesma salvação.  São elas: o Batismo e a Ceia do Senhor.

Discutir a forma e o significado da palavra batismo é uma notável ingenuidade, de tal maneira que defender que o significado de batizar é imergir torna-se um grave erro de redundância, porque o vocábulo grego é a palavra no português imergir; foi apenas uma palavra transliterada de um idioma para o outro.
1.       Batismo
a)       A Ordem - O mandamento é claramente ordenado na forma do imperativo de Mateus 28: 19: “Ide, fazei discípulos… batizando-os …”.  O batismo era uma prática comum na igreja primitiva e feita de uma forma expontânea e automática para àquele que cresse que Jesus era o Cristo (Atos 2: 38,41; 8:36-38; 10:48; 18:8). Então se é uma ordem deve ser obedecida.  O batismo é o primeiro ato visível de cada crente em obediência a Cristo para uma vida cristã responsável e pura.

2.       O Significado

a)       É o primeiro passo de obediência do crente no desejo de servir a Cristo. (Mt 28:19)
b)       Simboliza a morte e ressurreição de Cristo (Rm 6:3-4).  Por isso somente a imersão pode representar estes eventos em um só.
c)       É a representação física do batismo no Espírito Santo.  Sendo que o batismo no Espírito Santo, que se procede no ato da conversão, coloca o crente no Corpo de Cristo (I Co 12:13)  o batismo nas águas coloca o crente na igreja local. (At 2: 41-47)

3.                   Quem pode ser batizado.
a)                   Todos os que receberam a Cristo como único e suficiente salvador (At 2:41, At 8:12-13) e;
b)                  Abandonaram antigas práticas erradas, principalmente as que servem de testemunho negativo para a sociedade.  II Co 5:17, Cl 3:5-10;
c)                    E que desejam servir melhor a Cristo tendo responsabilidades na igreja local.
 
NOTE: Os requisitos para a aceitação de membros na igreja local não deve ser “tão alto” de modo que poucos irão ter a capacidade de serem incluídos no rol de membros.  Entendemos que um novo convertido é alguém que irá crescer na vida cristã, naturalmente ele não pode alcançar a maturidade espiritual de um dia para o outro.  Deus dá dons a cada um que irão ser desenvolvidos dentro da capacidade e limites aceitos pela igreja local.
 
4.                   Fórmula do Batismo
a)                   É feita a confissão de fé do candidato.
b)                  E batiza-se segundo a fórmula de Mt 28: 19 “... em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo;”;
c)                    Mergulhando o candidato apenas uma vez até que se molhe por completo.
5.                   Posições erradas sobre o Batismo
a)                   Que o batismo salva: posição defendida pela Igreja Católica Romana e outros;
b)                  Que é como um concerto da circuncisão: posição defendida por presbiterianos na teologia do concerto;
c)                    Batismo de crianças que não chegaram a idade da razão: defendida pela maioria dos protestantes reformistas e católicos.
 
B.            A Ceia
A Ceia tem o propósito de que todos aqueles que receberam a Cristo com salvador relembre e meditem no seu sacrifício na cruz por todos nós, sua ressurreição e a sua vinda no final dos séculos.  Em sua sabedoria Cristo sabia que sendo fracos temos a tendência de esquecermos as bênçãos facilmente.  No pão encontramos a representação do corpo de Cristo e no vinho seu sangue derramado por nós.
 
1.                   A Instituição

a)                   O Próprio Cristo instituiu. I Co 11: 23;
b)                  Na noite em que Cristo foi traído.  Mt 26: 21, 47;
c)                    Com o propósito de relembrar a sua morte e;
d)                  Ordenado para que fosse realizado até a sua Vinda (nas nuvens). I Co 11:26

2.                   Os Elementos da Ceia

a)                   O Pão

(1)                 Simboliza o corpo de Cristo que foi dado por nós.  I Co 11:24, Is 53: 5;
(2)                 Não se torna o corpo de Cristo é apenas de caráter representativo: I Co 11: 24      “... em memória de mim.”;
(3)                 Deve ser sem fermento, simbolizando o corpo de Cristo sem pecado.  Visto que  Ceia foi instituída na semana da páscoa os judeus não comiam o pão asmo com fermento (Ex 12: 14-20), em I Co 5:6-8 Paulo faz uma aplicação desta verdade a vida espiritual.  O fermento na Bíblia denota sentido negativo referindo-se ao pecado.   Só uma vez vemos referindo-se ao reino de Deus em geral em   Mt 13:33.

b)                  O Vinho (O cálice)
(1)                 Simboliza o sangue de Cristo derramado por nós. I Co 11: 25
(2)                 Não se torna o sangue de Cristo é de caráter representativo: I Co 11: 25 “em memória de mim.”;
(3)                 Deve ser um vinho não fermentado.  Na Bíblia é comum encontrarmos diversas referências na Bíblia sobre o perigo de se embriagar (Exemplos: Pv 31: 1-7,          Ef 5: 18).  Devido a aplicação de Paulo de uma verdade para a nossa vida espiritual em I Co 5: 6-8.
 
3.                   Quem pode participar da Ceia
 
As três formas:
a)            Comunhão Aberta: todos os que estiverem presentes no momento da Ceia;
b)           Comunhão Restrita: limita-se todos os que estando presentes na hora da Ceia, e que já receberam a Cristo como salvador, foram batizados e estão em comunhão com Deus.  Pode-se também limitar apenas a crentes que foram batizados na forma correta, isto é por imersão, esta posição exclui presbiterianos, luteranos, episcopais e outros.  Pode ainda limitar-se a crentes de igrejas de mesma fé e prática;
c)            Comunhão Ultrarestrita: restringe-se apenas a crentes da igreja local em que são membros.
 
NOTE: A primeira não é bíblica, pois só os que de bom grado receberam a palavra e foram batizados podem receber a Ceia (At 2:41-42).  A segunda é bíblica sendo um problema apenas os crentes que não foram batizados e tiveram a cabeça molhada.  A terceira também é bíblica e pode ser utilizada, portanto traz problemas de comunhão com igrejas de mesma fé e prática se houver mais de uma na cidade ou região.
 
4.                   Posições Erradas sobre a Ceia
a)            A Transsubstanciação: afirma que o pão e o vinho tornam-se a carne e o sangue de Cristo respectivamente.  Posição defendida por católicos.
b)            Consubstanciação: que a presença de Cristo está dentro dos elementos da Ceia e trazem após a oração do sacerdote conferindo graça e transformando-se num verdadeiro sacramento.  Posição defendida por episcopais e luteranos.
c)            Presença Mística: dizem que os elementos são um sinal da morte de Cristo e tem um modo místico de transmitir um modo de graça especial concedendo bênçãos fora do comum.  Posição defendida por presbiterianos, reformados, metodistas e outros.
“A Igreja é guardiã das ordenanças - o Batismo e a Ceia do Senhor - e ela é responsável por sua administração.”
 

V.     A Missão da Igreja

 

A.            Glorificar a Deus.  Jo 15.8; Rm 15.6,9; Ef 1.5-6, 12, 14, 18; 3.21; Ef 5.26-27; I Tm 3.15; I Pd 4.11
B.            Ganhar almas evangelizando o mundo e enviando obreiros: Mt 9.35-38; 28.19; Lc 24.46-48; At 1.8
C.            Edificar a si mesma: I Co 3.10-13; 14.26; Ef 2.20-224.11-16
D.            A Igreja não converterá o mundo.  Mt 24.12; Lc 17.26 – Mas ocupará lugar de  benção e honra, estando unida a Cristo reinará com Ele (I Co 6.2; Ap 1.6; 19.7; 22.5; ) e seu testemunho eterno continuará. Ef 3.10,21.

3 ESCATOLOGIA

A Reconstrução do Templo de Jerusalém

A reconstrução do templo de Jerusalém já é debatida pelas autoridades de Israel. Donativos já estão chegando para isso. O parlamento de Israel já se ocupa do assunto. Essa construção pode ser muito rápida devido às modernissimas técnicas empregadas em construção. Quando na guerra de 1967, Israel retomou a parte antiga de Jerusalém, que encerra o remanescente das muralhas do templo, um idoso historiador judeu (citado pela revista TIME), disse: “Agora chegamos ao mesmo ponto em que Davi chegou quando conquistou Jerusalém. Da conquista de Jerusalém por Davi, até o momento em que Salomão construiu o templo, houve apenas uma geração. Assim será também”.
Conosco”.
O templo em consideração aqui é o da Tribulação (2 Ts 2.4; Mt 24.15), que será destruído naqueles mesmos dias. O profeta Zacarias diz que “a cidade será tomada”. Apocalipse 11.1 ,2 também fala da destruição desse templo. A passagem em apreço fala de medição do sentido de destruição. E também o caso de Salmo 60.6 e Lamentações 2.8. A destruição deste templo poderá ser causada também por terremoto, como os mencionados em Apocalipse 11.13 e 16.18,19.
O retorno total dos judeus à sua terra, dar-se-á por ocasião da revelação de Cristo para o estabelecimento do Milênio - um reino teocrático proeminentimente judaico (Mt 24.3 1; Is 11.11,12).

PREDOMINÂNCIA DE UMA CONFEDERAÇÃO DE NAÇÕES
No dia 23 de maio de 1957, foi assinado um tratado em Roma, o qual, sem dúvida, foi o primeiro passo do cumprimento de uma antiga profecia de Daniel sobre a existência de urna confederação de nações, como única forma de expressão do poder gentílico mundial. A profecia está no capítulo 2, e se repete no capítulo 7 de Daniel. No Apocalipse, ela é vista à partir do capítulo 13.
O dito tratado teve vigência a partir de 1~ de abril de 1958. O objetivo fundamental do tratado é a unificação da Europa mediante a formação dos Estados Unidos da Europa. Os seis países membros fundadores foram: Itália, França, Alemanha Ocidental, Holanda, Bélgica e Luxemburgo. Novos membros foram admitidos mais tarde.

Significado Profético Desta Confederação de Nações.
Esta coalização de nações a ser formada, segundo a profecia, na área geográfica do antigo Império Romano, está predita em Daniel 2.33,41-44; 7.7,8,24,25; Apocalipse 13.3,7; 17.12,13. Não se trata de uma restauração literal e total do antigo Império Romano, tal como ele existiu, mas uma forma de expressão final dele, pois, conforme a palavra profética em Daniel 2.34, a pedra feriu a estátua, nos pés não nas pernas. As duas pernas representam o Império Romano dividido em dois, fato que teve lugar em 395 d.C. O império ocidental, com sede em Roma e, o oriental, com sede em Constantinopla. Foi nessa condição que ele deixou de existir como duas pernas. O império ocidental caiu em 476, e o oriental, em 1453 d.C.
A profecia bíblica destaca: “as pernas de ferro, os pés em parte de ferro, em parte de barro “~(Dn 2.3 3). O Império Romano sob a forma das duas pernas, da profecia, já ocorreu, mas sob a forma de dez dedos dos pés (artelhos), nunca existiu. Portanto, está claro que Daniel 2.41-44 ainda não se cumpriu. Não é o caso dos versículos 3 2-40 que já pertencem à história. Basta ler os versículos 40 e 41 para notar que, entre estes dois, há um hiato de tempo.

DESTRUIÇÃO DA NAÇÃO DO “NORTE” E SEUS SATÉLITES.
O aluno deverá, ao iniciar a leitura deste Texto, ler por inteiro os capítulos 38 e 39 de Ezequiel e o capítulo 2 de Joel. Temos nessas profecias a descrição da invasão de Israel por uma ~naçáo do “Norte”, nos dias finais da era atual. Ver as expressões “no fim dos anos “, e “nos ‘últimos dias”, em Ezequiel 38.8,16.

A Intervenção Divina

O invasor e seus aliados serão totalmente derrotados e arruinados no próprio território de Israel, por intervenção divina direta. “Nos montes de Israel cairás, tu e todas as tuas tropas, e os povos que estão contigo; a toda espécie de aves de rapina e aos animais do campo eu te darei, para que te devorem. Cairás em campo aberto, porque eu falei, diz o Senhor Deus. “(Ez 39.4,5). Deus intervirá porque Israel é o Seu povo e Sua possessão. Em Ezequiel 38.16, Deus chama Israel de “o meu povo “, e “a minha terra “. Isto é altamente significativo e deveria servir de aviso a todos aqueles que se levantam contra Israel. Deus afirmou a Abraão no passado:
“Estabelecerei a minha aliança entre mim e ti e a tua descendência no decurso das suas gerações, aliança perpétua, para ser o teu Deus e Dã tua descendência. Dar-te-ei e à tua descendência a terra das tuas peregrinações, toda a terra de Canaã, em possessão perpétua, e serei o seu Deus.”
(Gn. 17.7,8). bueno14 bueno15 face - francar4
Esta nação, de que trata as profecias já mencionadas, deverá, na época da invasão em apreço, ser muito poderosa belicamente, sabendo que a nação de Israel, desde há muito é líder reconhecida em matéria de estratégia de ataque e defesa. Nesse tempo Israel deve estar muito mais consolidada e fortalecida como nação, do que atualmente, e certamente possuindo maior território do que o atual (conforme Ez 3 8.8). Alguns estudantes da Bíblia julgam ser Gogue e Magogue símbolos dos poderes do mal contra o povo de Deus nos últimos dias, mas nesses capítulos de Ezequiel (38 e 39) vemos tratar-se claramente de povos e nações reais. Também em Gênesis 10.2 onde temos o rol das nações troncos originaram os demais povos, e também em 1 Crônicas 1.5, vemos que trata-se de povos reais e não simples símbolos do mal. O fatos importante nesses dois capítulos de Ezequiel é que Deus assegura que estará ao lado de Israel e intervirá sobrenaturalmente, abatendo esses inimigos do Seu povo: Gogue, o líder que intenta destruir Israel, juntamente com a coalizão de nações sob sua liderança. Duas vezes Deus afirma na citada profecia: “Eu sou contra ti, ó Gogue, príncipe e chefe de Meseque e Tubal.” (Ez 38.3; 39.1).
Os países atuais que situam-se ao norte geográfico de Israel são os que compõem a CEI
(Comunidade dos Estados Independentes), a ex-União Soviética. Esse bloco de nações adotavam o comunismo ateu até recentemente como sistema político de governo, e ainda relutam nesse sentido. Metamorfoses políticas em grande escala vêm ocorrendo naquela parte do mundo, como é o caso da já citada CEI e também da UE (União Européia), antes conhecida como MCE (Mercado Comum Europeu).

Gogue Invadirá Israel

O estudo meticuloso das profecias mencionadas no início deste Texto, mostra que Gogue - a nação ou bloco de nações do norte da Terra, em relação à Israel, invadirá esse pais nos últimos dias. A Bíblia localiza Gogue ao norte de Israel (Ez 38.6,1 5; 39.2; Jl 2.20). Essa poderosa nação do norte será ajudada nessa invasão por nações européias, asiáticas e africanas. Veja a lista completa desses atacantes: Magogue, Meseque, Tubal (Ez 3 8.2,3). Persas, etíopes, Pute, Gômer, Togarma, e muitos povos (Ez 38.5,6). Líbios (Dn 11.43).
Pelo estudo dos capítulos 38 e 39 de Ezequiel, e 10 de Gênesis, vemos que muitos nomes geográficos estão hoje modificados devido a evolução das línguas e os problemas de tradução e transliteração. O estudo comparativo da etnologia antiga e moderna dessas regiões, facilitará a identificação das mesmas:

1. Gogue. Magogue. Meseque. Tubal (Ez 3 8.2,3). No versículo 2, a “Tradução Brasileira” emprega a expressão “prínci,pe de Rós“, sendo “Rôs” uma transliteração direta do hebraico, que muitos pensam significar “Rússia”, neste contexto da profecia de Ezequiel. As versões de Almeida “Atualizada” e “Corrigida”, empregam a expressão “príncipe e chefe “.

2.            Gogue, o próprio texto bíblico explica que se trata do governante de Meseque e Tubal, da terra de Magogue.

3. Magogue. Meseque, Tubal. Regiões primitivas ocupadas pelos citas e tártaros, grandes remos do passado, correspondendo hoje à moderna CEI (Comunidade dos Estados Independentes). Josefo declara que Magogue ocupa a região das citas e tártaros (Josefo, Vol.1.6.1). Meseque converteu-se graficamente em Tubal é o moderno nome de Tobolsk, uma das principais cidades russas.

4. Gômer, Togarma (Ez 38.6). Gômer veio a Germânia  e modernamente a Alemanha,               corresponde a  Armênia e Turquia.

5. Persas, etíopes. Pute (Ez 3 8.5). A Pérsia tem o moderno nome Ira. Ela adotou este nome em 1935. Em 1932 ela firmou um acordo com Moscou, que em caso de guerra as forças da Rússia terão permissão de cruzar seu território para atacar a Mesopotâmia. Segundo esta profecia de Ezequiel 3 8.5, o Irá tornar-se-á comunista ou pró-comunista. A Etiópia moderna é fácil localizar pelo seu outro nome: Abissínia. A Etiópia original ficava na bacia dos rios Tigre e Eufrates (Gn 2.14). Daí seus habitantes emigraram para a África e fundaram o extenso reino da Etiópia, do qual hoje a Abissinia é uma pequena fração. Etiópia é palavra grega; em hebraico é Cuxe ou Cush. Os etíopes originaram muitos povos africanos. Pute é a atual Líbia, vizinha do Egito. A Pute primitiva era uma região muito mais extensa. Esses dois últimos povos (líbios e etíopes) são também mencionados na profecia de Daniel 11.43, pertinente ao assunto em pauta.

Motivos da Invasão de Israel por Gogue

Os motivos da invasão de Israel por Gogue serão principalmente dois: as riquezas de Israel, inclusive as do Mar Morto (Ez 38.11,12), e a posição estratégica que Israel ocupa. “Assim diz o Senhor Deus: Esta é Jerusalém; pu-la no meio das nações e terras que estão ao redor dela. “ (Ez 5.5).
Gogue será derrotado no próprio pais de Israel (Ez 39.4,5). Será uma sobrenatural intervenção divina (Ez 38.1 9,20). Haverá também rebelião entre as próprias tropas atacantes (Ez 38.2 1). Tremendos flagelos sobrenaturais atingirão em cheio o inimigo (Ez 3 8.22). O morticínio será incalculável (Ez 39.1 2).
Muitos confundem esta guerra de Gogue e seus aliados contra Israel, com a Batalha de Armagedom, de que tratamos noutra Lição. Há muita diferença entre os dois conflitos. O ataque de Gogue contra Israel começará no início da 70ª “semana” de Daniel 9.27, isto é, no início da Grande Tribulação (ou um pouco antes). Já o Armagedom ocorrerá no final da “semana “. Na invasão de Israel por Gogue, apenas um grupo de nações participará; já no Armagedom participarão “todas as nações” (Ap 16.14; 19.19; JL 3.2; Zc 12.3b; 14.2-4,9).
No época da invasão de Israel por Gogue, o bloco de dez nações, na área do antigo Império Romano, já está formado, e o Anticristo em evidência, ocultando sua verdadeira identidade e propósito.
A queda total e irrecuperável de Gogue e seus aliados, originará um tremendo vazio e desequilíbrio na liderança do poder político e bélico mundial. O vazio deixado pela queda de Gogue deixará o caminho aberto para o surgimento imediato do Anticristo no cenário mundial, como líder e salvador da crítica situação mundial.

CONVERSÃO EM MASSA DE JUDEUS.

Como resultado da intervenção divina salvando miraculosamente Israel, os judeus e as nações da Terra reconhecerão que há um Deus que governa todas as coisas. “Manfestarei a minha glória entre as nações, e todas as nações verão o meu juízo, que eu tiver executado, e a minha mão, que sobre elas tiver descarregado. Desse dia em diante, os da casa de Israel saberão que eu sou o Senhor seu Deus. “(Ez 39.21,22). Isso resultará na conversão de muitos judeus e no derramamento do Espírito Santo.

O Cumprimento Parcial da Promessa do Espírito Santo

Em Joel 2.20, vemos o Senhor destroçando o exército invasor que vem do norte, e, no versículo 28, temos a promessa do derramamento do Espírito Santo. Essa promessa cumpriu-se parcialmente no Dia de Pentecoste (At 2.16,17). Por que dizemos parcialmente? - Por duas razões: primeiro, em Joel 2.28 fala de derramar “O” Espírito, o que significa um derramamento pleno. Já em Atos 2.17, a Palavra fala de derramar “DO” Espírito, o que significa um derramamento parcial. São pequenas palavras que alteram grandemente o sentido habitual das coisas.
Segundo, no Dia de Pentecoste, e desde então, não se cumpriram os sinais preditos em Joel 2.30,31, os quais ocorrerão somente durante a Grande Tribulação (Mt 24.29; Ap 6.12-14; At 2.19,20). Haverá, portanto, um grande despertamento espiritual entre os judeus, resultando em muitas conversões. Leia Joel 2.31,32, atentando bem para a conjunção ~ ligando o versículo 31 ao 32.

“Então sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome.” (Mt 24.9). Esta última referência é muitas vezes aplicada à Igreja, quando na verdade trata-se de Israel nesse tempo, e dai para a frente. O derramamento do Espírito Santo que teve inicio entre os judeus, no Dia de Pentecoste, foi interrompido, mas, terá então pleno cumprimento, e precederá de fato o “Dia do SENHOR” (At 2.17,20).

Os 144.000 Judeus Salvos Durante a Grande Tribulação

Esta obra começará nesse tempo. Serão selados por anjos de Deus. Esse selo, refere-se certamente ao que está descrito em Apocalipse 14.1, isto é, os 144.000 são representantes das tribos. Certamente dentre eles sairão os missionários que levarão ao mundo a Palavra de Deus, conforme afirma a profecia de Isaias 66.1 9. Eles substituirão a Igreja na obra de testemunhar de Deus. Deus nunca ficou sem testemunho, nem mesmo durante a apostasia de Israel (1 Rs 19.19; Rrn 11.5). A mensagem que eles pregarão não é o Evangelho que conhecemos,mas o chamado “evangelho do reino” (Mt 24.14), o qual anuncia a iminente volta do Salvador à Terra e o julgamento das nações impenitentes. Esse Evangelho foi anunciado por João Batista (Mt 3.2), por Jesus (Mt 4.23), e pelos doze apóstolos (Mt 10.7); mas, como os judeus rejeitaram o Rei, o Evangelho passou a ser anunciado a todas as nações (Mt 28.19).
As palavras de Jesus em Mateus 10.23, sem dúvida referem-se a esse tempo em que os judeus pregarão o Evangelho antes da Sua volta. Os pormenores do contexto da passagem em foco, mostram tratar-se de eventos futuros. “Quando, porém, vos perseguirem numa cidade, fugi para outra; porque em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as cidades de Israel, até que venha o Filho do homem.” O resultado do testemunho dos judeus durante a Grande Tribulação vê-se na grande multidão salva dentre todas as nações, na época da Tribulação (Ap 6.9-1 1; 7.9). Os mensageiros de Deus sofrerão muito (Mt 24.9). O Evangelho do reino é constituído de ensino, pregação e milagres (Mt 4.23). Logo, haverá muito milagre.
Muita gente fica chocada por não ver despertamento espiritual em Israel atualmente. Ora, a Bíblia revela que primeiro virá o despertamento nacional, político. Isto está acontecendo perante os nossos olhos, hoje (Ez 37.1-8). Depois é que virá o despertamento espiritual (Ez 37.9-14).
Por que dizemos parcialmente? - Por duas razões: primeiro, em Joel 2.28 fala de derramar “O” Espírito, o que significa um derramamento pleno. Já em Atos 2.17, a Palavra fala de derramar “DO” Espírito, o que significa um derramamento parcial. São pequenas palavras que alteram grandemente o sentido habitual das coisas.
Segundo, no Dia de Pentecoste, e desde então, não se cumpriram os sinais preditos em Joel 2.30,31, os quais ocorrerão somente durante a Grande Tribulação (Mt 24.29; Ap 6.12-14; At 2.19,20). Haverá, portanto, um grande despertamento espiritual entre os judeus, resultando em muitas conversões. Leia Joel 2.31,32, atentando bem para a conjunção ~ ligando o versículo 31 ao 32.
“Então sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome.” (Mt 24.9). Esta última referência é muitas vezes aplicada à Igreja, quando na verdade trata-se de Israel nesse tempo, e dai para a frente. O derramamento do Espírito Santo que teve inicio entre os judeus, no Dia de Pentecoste, foi interrompido, mas, terá então pleno cumprimento, e precederá de fato o “Dia do SENHOR” (At 2.17,20).

A GRANDE TRIBULAÇÃO


O Tipo de Paz que a Terra Gozará Nessa Época

As passagens bíblicas supracitadas e outras semelhantes, falam da paz e prosperidade que a Terra experimentará no princípio do governo centralizado da Besta. Daniel 11.36 diz que o seu govemo será próspero. Ela convencerá o mundo de que está raiando a era da paz e do progresso com que a humanidade sonhava. A política, a religião, a economia, e a ciência, serão suas metas principais. A ciência atingirá um ponto nunca alcançado. Todo esse progresso será falso, porque será superficial e durará pouco. Logo depois, a Besta revelará seu verdadeiro caráter maligno, ao mesmo tempo em que os juízos desencadeados do Céu, sob os selos, as trombetas e as taças registrados nos capítulos 6 a 18 de Apocalipse, porão tudo a descoberto, mostrando que as multidões foram completamente iludidas.

O Cavaleiro e Seu Cavalo (Ap 6.2)             
O cavalo e sua cor branca, falam da conquista, vitória e paz. O cavalo nas guerras antigas era elemento de primeira necessidade. O arco do cavaleiro fala do longo alcance e amplitude de seus empreendimentos. A sua arrancada será a princípio, vitorioso, inclusive porque não enfrentará qualquer protesto e oposição da verdadeira Igreja. Nesse tempo ela já estará na glória com o Senhor.
A coroa, o cavalo branco e a arrancada vitoriosa do Anticristo, tudo fala dele como o falso messias e solucionador das crises mundiais. Seu  governo será a falsificação do milênio de Cristo. Sim, ele imita o Cristo verdadeiro, que monta outro cavalo branco. “Vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O seu cavaleiro se chama Fiel e Verdadeiro, e julga e peleja com justiça.” (Ap 19.11).
Cristo quem abre o selo, conforme o versículo 1 que, juntamente com o versículo 2, tratam do cavaleiro e seu cavalo branco. O branco aí representa a paz e a prosperidade que o Anticristo a princípio promoverá. Além disso, os componentes de uma comitiva de Cristo, é de se esperar que sejam de melhor qualidade, e não como os que são vistos no capítulo 6 de Apocalipse. A comitiva de Cristo é de exércitos do Céu (Ap 19.14). Já aqui, em Apocalipse 6.3-8 vemos uma comitiva macabra, aterradora, infernal. No versículo 4 vemos discórdia, luta e morte. Logo, o cavaleiro e seu cavalo branco, em Apocalipse 6.2, falam da falsa paz e prosperidade mundial que o Anticristo forjará e apresentará ao mundo, ao emergir no cenário internacional (1 Ts 5.3).

O Número da Besta: 666

A Besta terá um nome, no momento desconhecido. O número resultante desse nome será
666 (Ap 13.17,18).
Três coisas a Bíblia diz sobre a Besta: seu nome, número e marca. No momento, só o seu número nos é revelado: 666. A pessoa e o nome serão revelados após o arrebatamento da Igreja (2 Ts 2.7,8). Portanto, os que estão aguardando o arrebatamento da Igreja, não necessitam saber disso agora; os que aqui ficarem saberão ... O número repartido três vezes no nome da Besta, fala da suprema exaltação do homem, cujo número na numerologia bíblica é 6. As três vezes, pode significar o homem exaltando-se a si mesmo como se fosse Deus, como está dito em 2 Tessalonicenses 2.4. O número do Deus trino é 3.
Quanto a Besta ter número, convém notar que as nações mais adiantadas projetam pôr em prática um sistema de números permanentes para todos os cidadãos, a partir do nascimento ou da naturalização, visando o controle total da população. Os computadores já estão fazendo isso, controlando animais e mercadorias. Entramos na era em que tudo será controlado à base de números. Em todos os países já há muita coisa controlada à base de números permanentes.

ASSIM SERÁ A GRANDE TRIBULAÇÃO
A palavra tribulação significa literalmente comprimir com força, como se faz com as uvas no lagar, ou com a cana de açúcar na moenda. A tribulação aqui tratada, abrange o período da ascendência e governo do Anticristo. O termo tribulum, da latim, também leva ao mesmo sentido.

Duração da Grande Tribulação

A Grande Tribulação abrangerá um período de sete anos, dos quais os piores serão os últimos três anos e meio. Quanto a esse período, diz a Escritura:

“Proferirá palavras contra o Altíssimo, magoará os santos do Altíssimo e cuidará .em mudar os tempos e a lei; e os santos lhe serão entregues nas mãos, por um tempo, dois tempos e metade dum tempo.” (Dn 7.25).

“Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias e autoridade para agir quarenta e dois meses; e abriu a boca em blasfêmias contra Deus> para lhe difamar o nome e difamar o tabernáculo, a saber, os que habitam no céu.” (Ap 13.5,6).
O sofrimento nesse tempo será de tal monta que, se durasse mais tempo ninguém escaparia com vida. “porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido, e nem haverá jamais. Não tivessem aqueles dias sido abreviados, e ninguém seria salvo, mas., por causa dos escolhidos tais dias serão abreviados. “(Mt 24.21,22).

A Pior Fase da Grande Tribulação

A primeira menção bíblica da tribulação está em Deuteronômio 4.30: “Quando estiveres em angústia, e todas estas cousas te sobrevierem nos últimos dias, e te voltares para o Senhor teu Deus, e lhe atenderes a voz. Outras passagens que podem ser lidas agora, são: Dt 31.29; Is 13.9-13; 34.8; Ez 20.33-37; Jr 30.5,11; Dn 12.1; JJ 1.15. Como já dissemos, a pior fase da Grande Tribulação, será quando o Anticristo romper sua aliança feita com os judeus, e começar a persegui-los. Tal fato ocorrerá quando ele exigir adoração e os judeus recusarem oferecê-la. Os “santos” perseguidos pela Besta, referidos em Daniel 7.2 1,25 e Apocalipse 13.7, são, em primeiro plano.
Ao romper sua aliança com os judeus, o Anticristo romperá também com a igreja apóstata, da qual ele recebeu apoio enquanto necessitou da sua influência para galgar o poder, e a destruirá (Ap 17.16). Ele destruirá a igreja falsa para implantar a nova forma de adoração dele mesmo.
Apesar da Grande Tribulação visar em primeiro lugar os judeus, o mundo todo sofrerá os seus efeitos Jr 25.29-32; Ap 13.7,8). Deus entrará em juízo com o Seu antigo povo,_para expurga­lo e levá-lo ao arrependimento e conversão (Ez 20.33-39; Jr 30.7; Zc 14.2a; 13.8,9 12.9; Rm 11.26,27; Mt 23.39).
A descrição mais detalhada e completa que temos da Grande Tribulação é a que se encontra em Apocalipse, capítulos 6 a 18. Os capítulos 6 a 9 abrangem a primeira parte, chamada Tribulação. Os capítulos 10 a 18 abrangem a segunda parte, denominada Grande Tribulação. Esta última parte é referida em Apocalipse e Daniel como “quarenta e dois meses “, “um tempo, dois tempos e metade de um tempo” e “mil duzentos e sessenta dias” (Ap 11.2,3; 12.6,7,14; 13.5; Dn 7.25). É nesse tempo de justiça divina que as sete piores pragas, sob as taças de juízo, serão derramadas na Terra, como vemos em Apocalipse, capítulos 15 e 16. Nesse tempo, as forças da natureza que operam nos Céus entrarão em convulsão (Mt 24.29; Jl 2.20). É interessante notar em Apocalipse, a partir do capítulo 6, quantas vezes os Céus são mencionados como palco de tremendos eventos.
Em Isaias 13.11, Deus afirma: “Castigarei o mundo por sua maldade, e os perversos por causa da sua iniqüidade; farei cessar a arrogância dos atrevidos> e abaterei a soberba dos violentos.”
Talvez porque nesse tempo de apostasia, o povo não crerá no Inferno (como milhões fazem hoje), haverá nesse mesmo tempo uma amostra do Inferno para eles, durante cinco meses. Apocalipse 9.1-6 dá conta disso.

HAVERA SALVAÇÃO DURANTE A GRANDE TRIBULAÇÃO?
Muitos perguntam: “Haverá salvação durante a Grande Tribulação?” Sim, haverá. É fácil provar biblicamente. Uma única passagem como a de Apocalipse 7.14 bastaria para isso. “Respondi-lhe: meu Senhor tu o sabes. Ele, então, me disse: São estes os que vêm da grande tribulação, lavaram suas vestiduras, e as alvejaram no sangue do Cordeiro. ‘~ A melhor tradução deste texto é a de Almeida Revista e Atualizada. O verbo “vir” está de fato no tempo presente. Outras passagens que evidenciam a salvação durante a Tribulação: Ap 6.9-1 1;12,17; 7.9-11; 15.2; 20.4; JI 2.32, diz: “E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo; porque no monte Sião e em Jerusalém estarão os que forem salvos, assim como o Senhor prometeu, e entre os sobreviventes aqueles que o Senhor chamar”.

Como Haverá Salvação nesta época?
Muitos objetam aqui, dizendo: Como pode haver salvação nessa época quando a dispensação da Graça terá findado e o Espírito Santo terá arrebatado a Igreja? Perguntar assim é ignorar o plano de Deus através da Bíblia, para com o homem que Ele criou. A esta pergunta respondemos com outra pergunta: Como o povo se salvava antes da dispensação da Graça, e, como operava o Espírito Santo nessa época? O povo salvava-se pela fé no Redentor prometido que havia de vir. Isso era também salvação pela graça (At 15.11; Ef 1.4; 1 Pe 1.19,20; Ap 13.8). Eles também tinham o Evangelho (Gl 3.8; Hb 4.2).
Agora, uma coisa é certa: as condições espirituais prevalecentes durante a Tribulação, não serão favoráveis como hoje. Tremendas trevas espirituais envolverão o mundo. Haverá também oposição sem paralelo. Não poderá ser de outra maneira, pois trata-se do reino do Anticristo. Haverá, sim, multidões de salvos dentre os judeus e os gentios. Em Apocalipse 6.9-11 e 7.9-11, vemos uma multidão de gentios salvos no Céu, porém saídos da Terra, após sofrerem martírio. No meio dessa multidão estarão aqueles que não subiram no arrebatamento, e, despertados por tal fato, decidirão permanecer fiéis, a despeito de toda e_qualquer prova_e sofrimento. Sim, haverá santos durante a Grande_Tribulação.

As Duas Testemunhas (Ap 11)
Durante os negros dias da Tribulação haverá duas testemunhas especiais da verdade divina, profetizando aqui na Terra (Ap 11.3-12). Esses dois homens serão intocáveis até que cumpram a sua missão (Ap 11.7). Ambos serão mortos pela Besta. Comparando-se Zacarias 4.11-14 com Apocalipse 11.4, vê-se que essas duas testemunhas estão agora no Céu. Devem ser Enoque e Elias, do Antigo Testamento. Ambos não passaram pela morte (Gn 5.24 e 2 Rs 2.11). Moisés não pode ser um deles, pois morreu (Dt 34.5,6). E, aos homens está ordenado morrerem apenas uma vez (Hb 9.27); ao passo que essas testemunhas ainda morrerão aqui.
O fato não é relevante para a Igreja do Senhor, uma vez que quando essas duas testemunhas atuarem aqui, a Igreja já estará com Cristo na glória. Certamente a permanência de Enoque e Elias no Céu (se são eles), em corpos fisicos, são casos especiais. As palavras “Ora, ninguém subiu ao céu, senão aquele que de lá desceu, a saber o Filho do homem”, de João 3.13, têm sentido diferente daquele que geralmente se pensa. Significam subir ao Céu por seu próprio poder.

 

O MILÊNIO EM RELAÇÃO À IGREJA

No Milênio a Igreja estará glorificada com Cristo. Ela é o Seu povo especial, como povo espiritual. “o qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda a iniqüidade e purificar para si um povo especial, zeloso de boas obras.” (Tt 2.14 - ARC). Já Israel é um povo especial de Deus, para uma missão terrena. “Porque tu és povo santo ao Senhor, teu Deus; o Senhor, teu Deus, te escolheu, para que lhe fosses o seu povo próprio, de todos os povos que há sobre a terra. “(Dt 7.6).

A Igreja Estará Glorificada no Milênio
A Igreja estará glorificada com Cristo na Jerusalém celeste (Cl 3.4; 1 Pe 5.1; Rm 8.17,18). Vemos assim, mais uma vez, que o Milênio será uma época de manifestação da glória de Deus:
glória da Jerusalém celeste, glória no templo milenial, e glória na Igreja. Essa glória divina, o homem perdeu ao cair (Rm 3.23), mas com o advento de Jesus em Belém, ela começou a ser-lhe restaurada (Lc 2.9,14).
Os salvos virão à Terra sempre que quiserem. Teremos um corpo como o de Cristo ressurreto, que se locomovia sem limitações (Fp 3.21; Jo 20.19, 26; Lc 24.15,31).

O Conhecimento de Deus Será Universal

O conhecimento divino, abundante durante o Milênio, não virá primordialmente pelo
estudo. Será antes intuitivo (Is 11.9; Jr 3 1.34; Hc 2.14). Isso será maravilhoso! Os judeus, por sua vez, continuarão levando a efeito um grande movimento missionário (Is 66.19). Conforme Isaias 52.7, a evangelização estará em primeiro plano. Aí trata-se da pregação das boas-novas. Multidões serão salvas. A população da Terra crescerá rapidamente sob as benignas condições do Milênio. Se não houvesse salvação durante o Milênio, este seria uma decepção.

A ÚLTIMA REVOLTA DE SATANÁS

No final da execução do plano de Deus para este mundo, ocorrerão três grandes conflitos ou guerras. O primeiro é o que está registrado em Ezequiel, capítulos 38 e 39. Um bloco de nações chefiadas pela nação do “Norte”, invadirá Israel no início da Tribulação (ou um pouco antes). Deus intervirá de maneira sobrenatural a favor de Israel e os atacantes serão totalmente destruidos.

O segundo conflito armado é o de Zacarias 14.1-4; Joel 3.9,12 e Apocalipse 16.13-16;
19.11-21.              Aqui, o Anticristo chefiando todas as nações do mundo avança para exterminar Israel
e lutar contra Deus. O Senhor Jesus então descerá do Céu e destruirá todos os exércitos atacantes.
O Anticristo e seu Falso Profeta serão lançados vivos no lago de fogo e enxofre, e Satanás ficará
preso por mim anos. Isso ocorrerá no final da Grande Tribulação.

O terceiro conflito está descrito em Apocalipse 20.7-10. Aqui Satanás engana e subverte as nações contra Deus. Deus então derramará fogo do Céu e consumirá a todos. Satanás será lançado no seu lugar definitivo: o lago de fogo e enxofre. Isso se dará no final do Milênio. Desta maneira, os que nascerem durante o Milênio terão uma oportunidade de escolha: obedecer a Deus ou ao diabo. No princípio da história humana Adão teve tal oportunidade. Agora, no final da história humana, o homem igualmente tê-la-á.
Será a última rebelião que Satanás instigará contra Deus.

“Quando, porém, se completarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão e
sairá a seduzir as nações que há nos quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, a
fim de reuni-las para a peleja. O número dessas é como a areia do mar
(Ap 20.7,8).

Quem é Gogue e Magogue, em Apocalipse 20.8?

Gogue e Magogue, em Apocalipse 20.8, são as nações rebeladas contra Deus, instigadas por Satanás, e conduzindo um furioso ataque contra os santos. Não se trata absolutamente de Gogue e Magogue relatados em Ezequiel, capítulos 38 e 39. Vejamos na página seguinte as razões disso num quadro comparativo.

POR QUE SATANÁS SERA SOLTO

Após mil anos de paz, justiça e prosperidade para todos, sem o Tentador, este volta às suas atividades malignas.

“Quando, porém, se completarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão e sairá a seduzir as nações que há nos quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, a fim de reuni-las para a peleja. O número dessas é como a areia do mar. Marcharam, então, pela superficie da terra e sitiaram o acampamento dos santos e a cidade querida; desceu, porém, fogo do céu e os consumiu. O diabo, o sedutor deles, foi lançado para dentro do lago de fogo e enxofre, onde já se encontram não só a besta como também o falso profeta; e serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos. “(Ap 20.7-10).

O Por Que Dessa Soltura Momentânea Vejamos algo do por que disso; dessa liberdade tão curta de Satanás:

a)            Provar os que nasceram durante o Milênio. Lembremo-nos de que nem Jesus foi isento de tentação.

b) Revelar que o coração humano não convertido, permanece inalterado, mesmo sob o reino pessoal do Filho de Deus. Hoje em dia o homem culpa o diabo por suas maldades, infortúnios, transgressões e quedas. Durante o Milênio não haverá diabo nenhum para tentar, mas ver-se-á que os mil anos de bênçãos inigualáveis sob Cristo, não transformará o homem. O problema não é de ambiente; é de coração.
d) Demonstrar que Satanás é totalmente incorrigível. Veja que após passar mil anos na prisão, Satanás é o mesmo de sempre.

Será essa uma revolta mundial. Aqueles que atualmente gostam de revoltas e de promovê­las, assim como contendas, divisões, rebeliões, saibam que tudo isso procede do Inferno. Essa úl tima revolta de Satanás será imediatamente neutralizada e os revoltosos, exterminados (Ap 20.9).
c) Demonstrar pela última vez quão pecaminosa é a natureza humana, e que o homem por si mesmo jamais se salvará, mesmo sob as melhores condições. O homem falhou antes, sob todas as condições favoráveis possíveis; sob a Lei e a Graça, e, agora sob as condições gloriosas do Milênio. Esse fracasso final do homem é uma explicação de Tiago 1.14, onde vemos que o mal é residente, imanente em nós. Somos pecadores por natureza. A inclinação para pecar éimanente no homem, desde que nasce (Sl 58.3; 51.5). Só o sangue de Jesus Cristo pode purificar-nos detodo pecado (1 Jo 1.7).
O Julgamento dos Anjos Caídos

É consentâneo crer que os anjos decaídos, tanto os livres que trabalham agora para Satanás, como os aprisionados “...para o juízo do grande Dia...” (Jd v. 6) e ainda os demônios, serão julgados juntamente, com o diabo, a quem eles acompanharam, obedeceram e serviram (Ap 20.10; 2 Pe 2.4; Jd v. 6; Lc 8.3 1; Mt 8.29).

A Igreja certamente estará associada neste juízo, pois travou renhido combate contra o diabo e suas hostes. E pois justo que a Igreja os julgue também. “Não sabeis que havemos de julgar os próprios anjos?... “(1 Co 6.3). Este evento marcará o ponto final da libertação de ação do diabo, dos anjos decaídos e dos demônios. É o final da sua carreira maligna (Mt 25.41).
O JUÍZO FINAL

Nessa ocasião os impios falecidos, de toda~ã             épocas, ressuscitarão com seus cornos literais e imortais, porém carregados de pecado (Ap 20.1 1-15; Mt 10.28). Esse julgamento será para aplicação de sentenças, pois o pecador já está condenado desde quando não crê no Filho de Deus como seu Salvador. João 3.18, diz: “Quem nele crê não é julgado; o que não crê)á está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.”

O Grande Trono Branco

“Vi um grande trono branco e aquele que nele se assenta, de cujapresençafugiram a terra e o céu, e não se achou lugar para eles.

“Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros.”
(Ap 20.1 1,12). 1. “De cuja presença fugiram a terra e o céu”}At 20.11). Assim como o sol, ao nascer, ofusca a lua e as estrelas, e estes parecem recuar para o infinito, e não podem ser vistos devido a superior claridade do sol, o mesmo ocorrerá com a Terra e o Céu quando o Filho de Deus se manifestar na Sua excelsa glória para julgar os mortos. É a glória que eles (os mortos) se privaram de participar quando em vida escolheram viver no pecado. No Juízo das Nações, que ocorreu antes do Milênio, Jesus fez o mesmo ante os vivos, aparecendo cheio de glória e majestade
(Mt 24.30; 25.31). 2.          “Os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono” (Ap 20.12).
“Grandes” e “pequenos” aí, têm a ver com importância, posição, prestígio, influência, e não com tamanho ou idade. Veja à luz do original os seguintes contextos: Ap 11.18; 13.16; 19.5,18; Mt 10.42; At 8.10; 26.22.

O Julgamento e os Livros no Céu

“... Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os
mortosforam julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito
nos livros.” (Ap 20.12).

Alguns desses livros devem ser:

-              O livro da consciência (Rm 2.15; 9.1).
-              O livro da natureza (Jó 12.7-9; Rm 1.20; S119.1-4).
-              O livro da Lei (Rm 2.12); Ora, a Lei revela o pecado (Rm 3.20).
-              O livro do Evangelho (Rm 2.16; Jo 12.48).
-              O livro da nossa memória (Lc 16.25: “Filho, lembra-te... “); Mc 9.44 (aí deve ser uma alusão ao remorso constante no Inferno. Ver o contexto: versículos 44-48).
Ler ainda Jr 17.1).
-              O livro dos atos dos homens (Ap 20.12; Mc 12.36; Lc 12.7; Ml 3.16).
-              O livro da vida (Ap 20.12; Sl 69.28; Dn 12.1; Le 10.20; I~p43).

do “livro da vida” nessa ocasião é certamente para provar aos céticos julgados, que seus nomes não se encontram nele (Mt 7.22,23).

Os Que Morreram Sem Conhecer o Evangelho

Quanto aos que morreram sem conhecer o Evangelho, deixemos com Deus. Sendo Deus perfeito em justiça como é, terá um lei parajulgar os que pecaram sem lei, isto é, sem conhecerem a lei (Rm 2.12). De uma coisa estejamos certos: diante de Deus ninguém é inocente, inclusive os pagáos (Rm 2.15; 10.18; Is 5.3b; S119.3,4; Já 12.7-9). O “Juiz de toda a terra” saberá fazer justiça (Gn 18.25). Só Ele é o juiz dos que morreram (Àt 10.42); e a Bíblia assegura que ojuízo de Deus é “segundo a verdade” (Rm 2.2), e que os juízos de Deus são verdadeiros e justos (Ap
16.7).
A RENOVAÇÃO DOS CÉUS E DA TERRA

Satanás, seus anjos e demônios, ainda não estão ocupando o Inferno final, mas este já está preparado para eles (Mt 25.41). Desde que Satanás foi expulso do Céu, com os anjos que o seguiram na sua rebelião contra Deus, o espaço tem sido a sede de suas atividades, e a Terra, o seu principal campo (Ef 2.2; 6.12; Jó 2.2). Durante a Grande Tribulação, ele foi expulso dos céus estelares para a Terra (Ap 12.8,9,12b).

Uma vez Satanás lançado no lago do fogo e enxofre, Deus começará estabelecer o Seu reino eterno.

Novos Céus e Nova Terra
“Ora, os céus que agora existem e a terra, pela mesma palavra, têm sido entesourados para fogo, estando reservados para o Dia do Juízo e destruição dos homens impios.”

“Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas.”

“Visto que todas essas co usas hão de ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade,”

“esperando e apressando a vinda do Dia de Deus, por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos, e os derreterão.”

“Nós, porém, segundo a sua promessa, esp eramos novos céus e nova terra, nos
quais habita justiça. “ (2 Pe 3.7,10-1 3).

Somente obras humanas serão consumidas (Hb 12.27; 2 Pe 3.10). O mesmo Deus que preservou a sarça, de se consumir (Ex 3.2), e tornou imune ao fogo os três jovens hebreus (Dn 3.25), também pode preservar o povo salvo, saído do Milênio e tudo mais que Ele quiser, durante esta expurgação final dos Céus e da Terra. “Ponho as minhas palavras na tua boca e te protejo com a sombra da minha mão, ara ue eu estenda novos céus, unde nova terra e di a a Sião: Tu ésomeu povo.” (Is 51.16). c-~r~u~ ~ &LD­
Quando o juízo divino caiu sobre o Egito por oprimir o povo de Deus, enquanto os primogênitos dos egípcios eram mortos, os judeus eram preservados pela providência divina através do sangue protetor (Êx 12.23). Milagre idêntico ocorrerá aqui.

Por que Céus e Não Somente Terra Serão Expurgados?

Já dissemos que o espaço sideral está contaminado pela ocupação de Satanás e seus agentes (Jó 15.15; Mt 13.4,19; Ec 10.20). Assim vemos que esse ato divino extinguirá o pecado do universo todo. Aqui se cumprirá integralmente João 1.29: “... Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” Mundo aí, é kosmos no original, que na Bíblia implica não somente a humanidade, mas o próprio mundo fisico em que ela habita, como já mostramos anteriormente. Cumprir-se-á então também, plenamente, Mateus 5.5: “Bem-aventurados os mansos, or ue herdarão a terra.” Não uma Terra como a atual em que o pecado cam³eiae satura, mas aquela deque estamos tratando (S1 37.11,29; 115.16).

sesse tempo haverá perfeita harmonia entre o Céu e a Terra. “...e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as co usas, quer sobre a terra, quer nos céus.” (Cl 1.20). Nesse tempo “céu e terra hão de ser a mesma grei “, como bem diz o poeta saqro. Sim, porque o muro de separação (o pecado), já foi desfeito totalmente.

O ETERNO E PERFEITO ESTADO

Durante Seu ministério terreno, Jesus fez menção de uma nova era que há de vir na consumação do atual sistema mundial; mas é nos capítulos 21 e 22 de Apocalipse que se encontram literalmente descritas as glórias desta maravilhosa era, quando Deus será tudo em todas as coisas. Aqui finda o tempo na história humana e começa g “dia eterno “, conforme 2 Pedro 3 18 (ou “dia da eternidade “, como registra a Versão Revista e Corrigida). A santa cidade de Jerusalém celestial baixará de vez sobre a Terra - a nova Terra, tendo seu relevo totalmente diferente, como jã mencionamos neste livro (Ap 2 1.2,10).

Todas as coisas terão sido restauradas (At 3.21), enquanto que a Igreja, em estado de glória e felicidade eternas, governará a Terra sob o senhorio de Cristo (Dn 7.18,27).

As Perfeições do Eterno e Perfeito Estado

1.            Santidade Perfeita. “... Nunca mais haverá qualquer maldição”(Ap 22.3). Isto é, não haverá mais pecado, o que resultará em santidade perfeita. Foi o pecado que trouxe toda sorte de maldição (Gn 3.17; Gl 3.13).

2.            Governo Perfeito. “... Nela (a Nova Jerusalém), estará o trono de Deus e do Cordeiro” (Ap 22.3). O homem não tem sabido, nem podido governar bem a Terra. Todas as tentativas humanas nesse sentido fracassaram: os gregos, através da cultura; os romanos, através da força e da justiça; os governantes dos nossos tempos, através da ciência e da olítica. Mas Cristo exercera um governo perfeito, no Seu tempo.

3.            Serviço Perfeito. “... Os seus servos o servirão” (Ap 22.3). O maior privilégio do homem é servir a Deus. O trabalho de Deus será então perfeito. Culto perfeito. Atividades perfeitas. Certamente, a partir daí será ocupado o infinito Universo. Quantas maravilhas não aguardam os salvos!?

4.            Visão Perfeita. “Contemplarão a sua face... “(Ap 22.4). Somente com uma visão perfeita será isso possível. O que não será uma só mirada no seu rosto? Aqui neste mundo, servos dificilmente (e talvez nunca) vêem a face de seus senhores, chefes de nações, mas nós veremos o Senhor face a face.

5.            Identificação Perfeita. “... e na sua fronte está o nome dele. “(Ap 22.4). Nome, na Bíblia, fala de caráter; daquilo que a pessoa de fato é. Haverá então uma perfeita identificação entre Deus e os Seus remidos. O sumo sacerdote levava gravadas numa lâmina de ouro puro, sobre a sua coroa sagrada, as palavras: “... Santidade ao Senhor” (Êx 39.30), mas naquela época de santidade perfeita, o próprio nome de Deus estará sobre a fronte dos Seus. 6.        Iluminação Perfeita. “Então, já não haverá noite, nem precisam eles de luz de candeia, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles...” (Ap 22.5). O nosso conhecimento será então perfeito dentro do plano humanQ em gJ&ia Às k.’z.t~s quc até cnt~i~ teremos, serão ofuscadas pelo superior e abundante conhecimento divino (1 Co L1.12).

A Bíblia menciona ainda uma sucessao de eras futuras. sobre as qzmis i,a,-I~’ ,~,<z,s ~ ~zIítc, presente. “para mostrar~ nos séculos vindouros, a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Crista Jesus.” (Ei 2.7). Certamente, à medida que essas eras bíblicas forem pa.~sandu, çuiúie.;ereiiios iriais e mais as insondáveis riquezas da Sua graça! E como são insondáveis as riquezas de Cristo! (Ef 3.8). Certamente nessas eras bíblicas futuras, o imenso universo, com seus milhões e milhões de planetas, serão ocupados, pois Deus criou todas as coisas para determinados fins, segundo o Seu eterno plano e propósito.
Deus será então tudo em todos, conforme está escrito em 1 Coríntios 15.28, e, para sempre continuará o eterno e perfeito estado.

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